Iron & Wine e Band Of Horses se unem em disco de covers

S vocalista do Band Of Horses, Ben Bridwell, se juntará a Sam Beam, artista por trás do projeto Iron & Wine, em um novo disco de covers. De negócio com o Pitchfork, o álbum se chamará Sing Into My Mouth e sairá no meio deste ano.

Galeria: as 100 primeiras edições publicadas pela Rolling Stone Brasil.

S trabalho, intitulado devido à filete “This Must Be the Place (Naive Melody)”, do Talking Heads (que estará no disco), contará com versões de músicas de John Cale, Spiritualized, Pete Seeger e El Perro Del Mar, entre outros – veja a tracklist completa aquém.

Em expedido, Bridwell afirma: “Do mesmo jeito que eu estava entusiasmado com a perspectiva de finalmente trabalharmos juntos, não tinha certeza se conseguiríamos encontrar tempo para isso. Para a minha sorte, Sam foi persistente com a teoria de gravar algumas das nossas canções favoritas.”

Lembre porquê foi o show do Band Of Horses em São Paulo, em 2012.

“G um momento verdadeiramente grande para mim”, acrescentou. “Sempre quis que nós cantássemos juntos e finalmente realizei leste sonho”. Beam, por sua vez, também disse: “Eu e Ben começamos nossas careiras juntos e tentamos trabalhar juntos por anos.”

“Quando finalmente criamos o projeto de covers e conseguimos qualquer tempo, foi completamente nostálgico e engraçado – o processo de escolher as canções para fazer as versões é reminiscente de 15 anos detrás, quando costumávamos enviar por correio fitas e CDs de músicas que gostávamos – e no término de todos os dias de gravações, nos encontramos com amigos porquê costumávamos fazer quando nossos caminhos se cruzaram na Carolina do Sul”, concluiu.

S Band of Horses já participou do Estúdio RS, também em versão acústica. Veja cá.

Tracklist de Sing Into My Mouth
“This Must Be the Place (Naive Melody)” (Talking Heads)
“Done This One Before” (Ronnie Lane)
“Any Day Woman” (Bonnie Raitt)
“You Know Me More Than I Know” (John Cale)
“Bulletproof Soul” (Sade)
“There’s No Way Out of Here” (Unicorn)
“God Knows (You Gotta Give to Get)” (El Perro Del Mar)
“The Straight and Narrow” (Spiritualized)
“Magnolia” (JJ Cale)
“Am I a Good Man?” (Them Two)
“Ab’s Song” (Marshall Tucker Band)
“Coyote, My Little Brother” (Pete Seeger)

Fonte:Rolling Stone Brasil

Kim Gordon relata memórias do livro Girl In A Band a Carrie Brownstein; veja

No início deste mês, em evento da turnê de promoção do novo livro Girl In A Band: A Memoir, a autora da obra e ex-integrante do Sonic Youth Kim Gordon fez secção de uma descontraída conversa de uma hora com a também artista Carrie Brownstein, do trio Sleater-Kinney, em São Francisco, Estados Unidos.

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Durante o bate-papo, disponível na íntegra pela internet, as duas veteranas do rock, nos papeis repentista de entrevistada e entrevistadora, lutaram contra silêncios constrangedores e ataques de risos para discutir os tempos de Kim no Sonic Youth, a inspiração dela porquê baixista e a estranha teoria de ser intitulada “uma pequena de margem” (“girl in band”, nome do livro).

Thurston Moore reclama do tratamento que a prelo deu à separação de Kim Gordon e do Sonic Youth: “P vexante”.

“Isso começou quando começamos a ir para a Inglaterra e jornalistas ingleses passaram a perguntar. Acho que eu nunca levei isso em consideração, acho que eu me sentia meio ‘menino’, logo, eu não pensei em ‘pequena de filarmónica’ ou um pouco assim. Isso me deixou insegura, aí eu escrevi ‘Secret Girl’, que é um pouco baseada naquela experiência”, diz a artista sobre o concepção.

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Em “Secret Girl”, Kim escreveu: “My mother used to say you’re the boy that can enjoy invisibility” (“minha mãe costumava expor, você é o menino que pode gozar da invisibilidade”).

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A baixista ainda falou sobre as primeiras influências na forma de tocar. “Estávamos muito ligados em PiL, Jah Wobble, no som de grave mais reduzido. E logo Sid Vicious apareceu com algumas coisas interessantes. S punk rock abriu essa mediação na cultura, criou essa introdução que não existia desde os anos 1960, acredito.”

Assista à entrevista:

“Portanto, ainda que o Sonic Youth tenha começado no início dos anos 1980, havia esse onipresente sentimento da força e da teoria sobre música de que não era preciso ser um músico para estar em uma filarmónica”.

Durante a entrevista e a sessão de perguntas e respostas com os fãs, Kim falou do toque “minimalista” usado por ela na autobiografia, na “enorme honra” de ter participado de um incidente de Os Simpsons e da bizarra experiência de ter gravado uma colaboração em “I Love You Mary Jane”, com o Cypress Hill, em 1993.

“Era um tempo em que as pessoas achavam que era um boa teoria para os roqueiros fazer músicas com artistas de hip-hop. Eram tempos ruins, na verdade. Não sei porquê nos juntamos com o Cypress Hill para essa gravação. Foi sugerido que houvesse uma coletânea e fomos trabalhar com o Cypress Hill, de quem nós gostávamos”.

Fonte:Rolling Stone Brasil

Rolling Stone Live, em parceria com a West Coast, apresenta The Bunker Band e traz show diversificado de Emicida

Na última sexta-feira, 12, o Jockey Club de São Paulo recebeu a festa Rolling Stone Live, realizada em parceria com a West Coast. O evento, que teve início por volta das 21h, trouxe ao palco o rapper Emicida, além do The Bunker Band – que venceu o concurso Rolling Stone RAD – e o projeto LIVE4DEXX, dos DJs Alex Hunt e Double C.

Chegando à quarta edição, a Rolling Stone Live mantém a tradição de reunir artistas, músicos, produtores e entusiastas do entretenimento brasileiro. Além de trazer as apresentações ao vivo, o evento mostrou-se uma oportunidade de encontro entre famosos, celebridades e integrantes do meio artístico, com ambientes que valorizaram a conversa e a troca de experiências.

The Bunker Band
O grupo carioca vencedor do concurso RSRAD não esconde a que vem: seja pelas covers de Beatles e Oasis, ou pela guitarra estampada com a bandeira do Reino Unido, empunhada pelo vocalista Daniel Gomez. Em cima do palco, The Bunker Band reforça a imagem de filhos brasileiros do brit pop.

“Essa música é do nosso EP The Story Hasn’t Been Told Yet”, anunciou o frontman do grupo, revezando frases direcionadas ao público em inglês e português. “A história está começando a ser contada agora”, concluiu. Após o lançamento do EP – único registro da banda –, The Bunker Band vive um novo momento na carreira.

Com o timbre diferenciado das guitarras e pedais confeccionados pelo pai de Samuel Oliveira e Daniel Gomez – os irmãos que comandam a banda –, The Bunker Band puxou “The End”, a faixa responsável a dar o prêmio RSRAD ao grupo. A música chama atenção pela pegada contagiante, sendo uma das últimas a ser tocada pela banda – que encerrou o primeiro show deles fora do Rio de Janeiro com “It’s Getting Better (Man!!)”, do Oasis.

Emicida
Abraçando um leque de influências de diversos ritmos da música brasileira – explícita nas letras ou com frases musicais –, o rapper Emicida comandou o público na apresentação mais esperada da noite na Rolling Stone Live. Ele iniciou o show com a intensidade de “BANG!”, “O Gueto” – que contou com citação ao clássico funk “Rap da Felicidade” – e “Levanta e Anda”.

A empolgação e concentração de Emicida em cima do palco dá ainda mais graça às canções do sólido O Glorioso Retorno De Quem Nunca Esteve Aqui (2013), disco mais recente do rapper, base de toda a apresentação na festa. Com “Hoje Cedo”, cantada a plenos pulmões, o lado mais melódico do cantor veio à tona, e o clima foi mantido por “Crisântemo”, que ganha ares ainda mais dramáticos com o cavaquinho dedilhado.

Era visível que o show ia adquirindo momentos distintos. No começo, as críticas sociais apareciam mais latentes, com faixas mais simples e diretas. Em seguida, a faceta mais dramática de Emicida ganhou destaque. Com “Eu Gosto Dela”, versos como “A sociedade vende Jesus/ por que não ia vender rap” (de “Hoje Cedo”) deram lugar a frases como “Eu gosto tanto dela, a ponto de querer tá perto, pronto”, criando um novo momento na apresentação.

O batuque característico do samba dominou as canções seguintes, colocando a plateia para dançar, e dando toques de leveza ao show. “Trepadeira” e “I Love Quebrada” – com arranjo baseado no violão –, foram um verdadeiro convite à “laje do Emicida”, como disse ele. O clima de festa tomava conta da apresentação, que chegava ao ponto alto com interação do rapper com a plateia.

“Independente da sua fé/ Música é nossa religião”, bradou Emicida, pedindo a resposta do público em seguida. Com a faixa – uma das últimas –, o rapper parecia falar por muitos dos presentes no evento, para quem a música tem grande importância. Ainda deu tempo para a participação de Renan, do grupo campinense Inquérito, e a performance derradeira de “Nóiz”.

Fonte:Rolling Stone Brasil

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