Bananada 2015: Criolo canta para 10 milénio pessoas e festival se fortalece porquê o maior evento independente do país
Criolo é o possessor do melhor show brasiliano de 2015. Em turnê de divulgação do álbum Convoque Seu Buda, o terceiro de estúdio da curso, o rapper tem excursionado por todo o país. Na noite deste domingo, 17, Criolo foi a Goiânia para fazer a primeira apresentação do registro na cidade e fechar com chave de ouro a 17ª edição do Festival Bananada. Muito se especulou sobre a capacidade de Criolo em manter o sucesso e a qualidade do aclamado Nó Na Orelha (2011), disco que o colocou em evidência, sem repetir a fórmula e tanger uma transcrição de si mesmo. Contudo, Convoque Seu Buda, lançado em 3 de novembro de 2014, parece mesmo ter precipitoso os ouvidos dos fãs.
Bananada 2015: rimas da rapper Karol Conká e graves do duo Tropkillaz levam o público à loucura.
Assim que o produtor Carlos Eduardo Miranda, rabi-de-cerimônias do festival, entrou em cena para anunciar a atração, as 10 milénio pessoas que foram ao Centro Cultural Oscar Niemeyer se aglomeraram em frente ao palco Pyguá. “Esse cá é o maior festival Bananada de todos os tempos. Quero agradecer a todos vocês que estão cá e fizeram isso ocorrer”, afirmou, antes de invocar Criolo e enlouquecer o público.
Bananada 2015: Caetano Veloso invade a madrugada e encanta plateia escolha do festival com seu Abraçaço.
Extremante concentrado, o rapper entrou abriu o show ao som do single homônimo “Convoque Seu Buda” e ganhou uma recepção calorosa dos fãs. Na melodia que abre o álbum, Criolo rima sobre as reintegrações de posse violentas que aconteceram em São Paulo, embalado por um beat com pegada oriental. Seguindo a ordem da tracklist presente no disco, a melodia seguinte foi “Esquiva da Esgrima”, em que ele cita nomes porquê Black Alien, Ferréz, Sartre, Nietzsche, Sabotage e Perrenoud, enquanto faz uma sátira ao preconceito racial.
Bananada 2015: ritmos periféricos dão a tônica da segunda noite do festival.
Quebrando tom sério das duas primeiras faixas, veio “Subirusdoistiozin”, disco Nó Na Orelha. “Muito obrigado a todos vocês que saíram de suas casas nesse dia para dividir esse momento comigo. Vocês são os responsáveis por isso cá estar acontecendo. Que a música possa mudar cada um de nós”, disse o rapper, na primeira inteiração com o público. Voltando às inéditas, o setlist avançou com “Casa de Papelão”, que narra a solidão dos milhares de viciados em crack que vivem à margem da sociedade nas ruas do país, e “Duas de Cinco”, melodia que também aborda o uso de drogas e que já havia saído no EP de mesmo nome, lançado em 2013.
Bananada 2015: veteranos da margem Merda promovem o rock em noite marcada pelas rodas de pogo .
A apresentação seguiu com “Pé de Breque”, uma ode ao estilo de vida pregado pelo Movimento Rastafári, e “Grajauex”/“Lion Man” – ambas de Nó Na Orelha. Em “Pegue Pra Ela”, balada romântica com pegada de baião, o festival se tornou um grande dança. Casais arriscavam passos de forró enquanto a letra era cantada em uníssono pela plateia. S momento de vértice seguiu com o samba “Fermento Pra Massa”, que a descreve a falta de pão na panificação por conta de uma greve de ônibus na cidade, roupa que impossibilitou a ida do padeiro ao trabalho.
Bananada 2015: Mauricio Pereira produz risos e lágrimas em terceira noite do festival.
S grande destaque do show, mas, foi a parceria entre Criolo e Tulipa Ruiz. Com frases porquê “parcela no cartão essa gente indigesta”, “Cartão de Visita”, pode ser interpretada porquê uma resposta de Criolo aos críticos que menosprezam o trabalho dele. Há também a secção em que ele cita a entrevista que deu ao apresentador Lázaro Ramos e que virou motivo de piada na internet por conta do exposição pouco evidente de rapper. “A espírito flutua/ Leite a párvulo quer ingerir/ Lázaro ou alguém nos ajude a entender”, estava na boca dos fãs – que, ao que tudo indica, entenderam o tecido de fundo da melodia.
Bananada 2015: novatos do Francisco, el Hombre roubam a cena no festival em noite com fechamento do Pato Fu.
As escolhidas para o bis foram “Sucrilhos”, “Tô Pra Ver” e “Demorô”. Antes de se despedir, Criolo cantou a capella “Ainda Há Tempo” com ajuda do público que se esgoelou em versos porquê “Não quero ver você triste assim não / Que a minha música possa te levar paixão”. “Muito obrigada ao Festival Bananada pelo invitação. Que cada um de vocês possam voltar para lar de forma tranquila e segura. Tenham uma ótima semana”, disse o músico enquanto deixava o palco.
Bananada 2015: Jaloo faz estreia com filarmónica fixa, surpreende e faz acenos ao psicodelismo.
Com um grupo afiadíssimo, que serve de respaldo para o cantor circundar livremente entre gêneros porquê rap, reggae, samba, forró e afrobeat, o show Convoque Seu Buda é o melhor do ano na música pátrio. S pausa que separou Nó Na Orelha de Convoque Seu Buda foi importante para o maduração de Criolo porquê cantor e letrista. A apresentação desta noite provou que Convoque Seu Buda tem grande corroboração e não caiu no limbo do “mais do mesmo”. Quem presenciou o espetáculo teve a oportunidade de ver um grande artista em cena – que merece ser reconhecido porquê tal. Criolo vive o melhor momento da curso dele.
Fonte:Rolling Stone Brasil
Bananada 2015: rimas da rapper Karol Conká e graves do duo Tropkillaz levam o público à loucura
Dois momentos marcaram o sétimo dia do Festival Bananada 2015. Neste sábado, 16, subiram aos palcos do evento os setentrião-americanos do King Tuff e o líder do Dinosaur Jr. S Mascis, além da rapper Karol Conká, do trio Bonde do Rolê e do duo de música eletrônica Tropkillaz. As primeiras apresentações foram um presente para os amantes do rock reciprocamente e para os fãs do selo Sub Pop – sim, aquele mesmo que lançou o Nirvana – do qual fazem troço os caras do King Tuff e o Mascis. Durante a segunda lanço, os graves da trap music e as rimas do hip-hop foram um prato pleno para os que gostam de dançar porquê se não houvesse amanhã.
Bananada 2015: Caetano Veloso invade a madrugada e encanta plateia escolha do festival com seu Abraçaço.
No palco Yguá, o King Tuff, filarmónica formada por Kyle Thomas, Magic Jake e Garrett Goddard, na cidade de Vermont, nos Estados Unidos, mostrou o show de divulgação do disco Black Moon Spell, lançado no término de 2014. Este foi o segundo show do trio no Brasil, o primeiro aconteceu dois dias antes, no Beco 203, em São Paulo, também porquê troço do Bananada 2015.
Campeões de simpatia dentre todas as bandas que passaram pelo evento até cá, o grupo fez questão de deixar evidente o quanto gostaram do país: “Nós amamos vocês. Muito obrigada por todo o carinho. S Brasil é incrível”, repetiu diversas vezes o baixista Magic Jake, entre uma música e outra.
Bananada 2015: ritmos periféricos dão a tônica da segunda noite do festival.
S vocalista e guitarrista Kyle Thomas ainda citou os amigos que eles fizeram durante a estada em Goiânia: “Quero agradecer aos caras do Water Rats [margem brasileira que se apresentou na última quinta-feira, no Diablo Pub] pela diversão que tivemos por cá. Vamos embora amanhã cedo, mas gostaríamos de voltar na próxima semana”. A empatia com o Brasil culminou em uma marca da pele: Thomas fez uma tatuagem em seguida o show.
Bananada 2015: veteranos da filarmónica Merda promovem o rock em noite marcada pelas rodas de pogo .
S Mascis, o faceta que não precisa expressar mais zero
Uma das grandes atrações da noite, o músico setentrião-americano Joseph Donald Mascis dispensa apresentações. P um dos grandes nomes do rock reciprocamente, líder da seminal margem Dinosaur Jr., eleito Rolling Stone EUA porquê um dos 100 maiores guitarristas de todos os tempos e um varão de pouquíssimas palavras – seja no palco ou seja nos bastidores.
A última passagem dele pelo Brasil aconteceu em 2014, ao lado do Dinosaur Jr., quando se apresentou no Converse Rubber Tracks Live Brasil, em São Paulo. Desta vez, mas, ele veio praticamente sozinho. Exceto por um leal escudeiro e produtor. Em curso solo, S Mascis trouxe ao Bananada o show do disco Tied to a Star, que chegou às lojas em 2014.
S sucessor de Several Shades of Why (2011) saiu pelo selo Sub Pop e contou com as participações de Cat Power, Mark Mulcahy, Pall Jenkins (do Black Heart Procession) e Ken Maiuri. Durante a apresentação no festival, Mascis entrou em cena sozinho, usando porquê instrumentos ora um violão elétrico ora uma guitarra. “Every Morning”, que traz a batida acelerada ao violão junto à voz inconfundível do planeta, foi uma das canções mais festejadas pelos fãs.
Bananada 2015: Mauricio Pereira produz risos e lágrimas em terceira noite do festival.
S toque feminino e a explosão de Karol Conká
A rapper curitibana Karol Conká, uma das pouquíssimas mulheres entre as 57 atrações do evento, fez o show mais entusiasmado do festival Bananada 2015 – até cá. Os fãs disputavam cada milímetro da grade que os separava do palco quando a cantora finalmente surgiu ostentando os cabelos com ornamentos cor-de-rosa.
No repertório estavam canções de Batuk Freak, disco de 2013 que tem produção do também curitibano Nave Beatz. Nascida em Alto Boqueirão, bairro da periferia de Curitiba, Karoline dos Santos de Oliveira começou a grafar poemas e canções muito jovem – o interesse pela música floresceu a partir dos sambas de raiz que saíam das caixas de som em sua morada quando era pequena.
Hoje, ao lado de Flora Matos e Lurdez da Luz, ela se tornou um dos nomes de maior destaque do hip-hop pátrio no exterior. E, mais do que isso, consegue atrair um público que não necessariamente tenha raízes no gênero. S repertório da rapper, com letras leves e beats mais com uma pegada pop, é um dos elementos que faz com que Karol consiga conversar com diversos tipos de pessoas. Em sua maioria, as canções lançadas por ela celebram as dores e os prazeres de ser mulher e exaltam a cultura negra.
Bananada 2015: novatos do Francisco, el Hombre roubam a cena no festival em noite com fechamento do Pato Fu.
S ponto supino da noite foi o hit “Tombei”, que tem produção de Zegon, do duo Tropkillaz. A fita pautada na bass music é o primeiro lançamento da parceria entre a dupla através do selo Buuum, patrocinado pela Skol Music. Ainda em 2015 deve chegar aos ouvidos dos fãs o segundo disco de estúdio de Karol, completamente produzido por Zegon.
Trap music de “vagabundo” com Tropkillaz e Cachorro Magro
S Brasil colhe uma boa safra de artistas nacionais entre o hip-hop e a música eletrônica. Dentro da tendência mundial do trap/bass music, o duo Tropkillaz, formado pelo já citado Zegon em parceia com o também produtor Laudz, é praticamente o Rolling Stones da geração que dança ao som do grave.
A trap music zero mais é do que o “rap da internet” que ganhou as redes muito antes de chegar às pistas de dança. S gênero mistura hip-hop, house, timbres da dez de 1990 e uma pitada de dubstep.? S termo trap surgiu em Atlanta, nos Estados Unidos, em meados dos anos 2000. Vem do trap rap, que deriva do dirty south, estilo de hip-hop que domina todo o sul setentrião-americano.
Bananada 2015: Jaloo faz estreia com filarmónica fixa, surpreende e faz acenos ao psicodelismo.
Referência internacional dentro da música eletrônica, o Tropkillaz agora se apresenta com o Cachorro Magro, anteriormente publicado porquê MC Shawlin. Durante a performance, o rapper carioca cantou “Late Igual Cachorro” e, antes de transpor do palco, afirmou: “Eu paladar é de trap de vagabundo. EDM não é a nossa praia”.
S Festival Bananada 2015 continua neste domingo, 176, no Centro Cultural Oscar Niemeyer, com atrações porquê Marrero, Maskavo Roots, Garage Fuzz e Criolo.
Veja a programação completa do festival Bananada 2015.
17 de maio – domingo @ Centro Cultural Oscar Niemeyer
22h45 CRIOLO – Palco Pyguá
22h00 HELLBENDERS – Palco Yguá
21h15 VIVENDO DO ÓCIO – Palco Pyguá
20h30 GARAGE FUZZ – Palco Yguá
19h45 MASKAVO ROOTS 20 ANOS – Palco Pyguá
19h00 CADDYWHOMPUS (EUA) – Palco Yguá
18h15 MAGALY FIELDS (CHILE) – Palco Pyguá
17h30 MARRERO – Palco Yguá
16h50 GASPER – Palco Yguá
15h00 AR P MÚSICA – Goiânia Crew Attack
Fonte:Rolling Stone Brasil
Bananada 2015: Jaloo faz estreia com margem fixa, surpreende e faz acenos ao psicodelismo
Jaloo é o que existe de mais reptador na cena músico brasileira atualmente. Nascido em Castanhal, região metropolitana de Belém, o jovem de 27 anos ganhou destaque na internet há quatro anos, quando começou, por conta própria, a fazer versões de hits porquê “Back to Black”, de Amy Winehouse, e “I Feel Love”, de Donna Summer. Na lista de produções dele também estão uma regravação de “Baby”, música famosa na voz de Gal Costa, e um mashup que uniu a rapper brasileira Flora Matos e a cantora inglesa MIA.
Bananada 2015: novatos do Francisco, el Hombre roubam a cena no festival em noite com fechamento do Pato Fu.
S artista mudou-se para São Paulo e passou a se apresentar em casas noturnas. Algum tempo depois, chamou atenção do produtor Miranda e foi convidado para integrar o selo StereoMono, no qual lançou, com exclusividade no site da Rolling Stone Brasil, em 2014 o EP Insight. A filete homônima “Insight”, ficou na sétima posição entre as melhores do ano segundo a revista.
Exclusivo: Jaloo lança Insight, EP autoral que marca o encontro entre o tecnobrega e o pop.
Na noite desta sexta-feira, 15, durante o festival Bananada, que acontece no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia, Jaloo fez o primeiro show da curso dele escoltado por uma margem. As escolhidas para a missão são Irina Bertolucci, do grupo Garotas Suecas, nos teclados, e a multi-instrumentista Naná Rizinni, que já tocou com Edgard Scandurra, Tiê, Karina Buhr, entre muitos outros, na bateria eletrônica.
Melhores de 2014: artistas falam sobre as músicas.
A apresentação do jovem paraense, agora escoltado pela dupla, surpreendeu aos que não conheciam o trabalho do artista. E mais ainda aos que acompanham a curso dele de perto. Simpático e performático, Jaloo circula pelo palco, deita no pavimento e dança muito, enquanto canta faixas porquê “Odoiá (In Your Eyes)” e uma versão de “Chuva”, gravada por Gaby Amarantos.
Bananada 2015: ritmos periféricos dão a tônica da segunda noite do festival.
A versatilidade do músico é o fator que difere o trabalho dele dos demais artistas que surgiram no setentrião do país. A mistura entre letras de paixão, referências à bass music, alguns toques de R&B, uma boa ração de brega, sintetizadores enlouquecidos e um quê de carimbó ganham, principalmente quando executada ao vivo, uma profundidade deliciosa. Torna-se uma sonoridade psicodélica, crua, soturna e extremamente inovadora na cena da música brasileira – com canções que duram até dez minutos.
Bananada 2015: Mauricio Pereira produz risos e lágrimas em terceira noite do festival.
Houve quem perguntasse, entre uma música e outra, no meio da plateia, de qual país era aquele trio. G brasileiríssimo! Jaloo, mas, embarca em breve para Barcelona onde se apresentará, escoltado por Naná e Irina, no seminal festival Primavera Sound. Ainda em 2015, chegará aos ouvidos do fãs um disco completo de inéditas. Mas ainda é exclusivamente o prelúdios.
S Festival Bananada 2015 continua nesta sábado, 16, no Centro Cultural Oscar Niemeyer, com atrações porquê O Mascis, King Tuff, Karol Conka e Bonde do Rolê.
Veja a programação completa do festival Bananada 2015.
16 de maio – sábado @ Centro Cultural Oscar Niemeyer
01h00 TROPKILLAZ – Palco Pyguá
00h00 BONDE DO ROLÊ – Palco Yguá
23h15 KAROL CONKA – Palco Pyguá
22h30 O MASCIS (EUA) – Palco Yguá
21h45 APANHADOR SÓ – Palco Pyguá
21h00 KING TUFF (EUA) – Palco Yguá
20h30 CAMERA- Palco Pyguá
20h00 LÊ ALMEIDA – Palco Yguá
19h30 CARNE DOCE – Palco Pyguá
19h00 CAMARONES ORQUESTRA GUITARRÍSTICA- Palco Yguá
18h00 GUILIANO MAIA – Goiânia Crew Attack
16h30 THIAGO RODRIGUES – Goiânia Crew Attack
15h00 MATIAS – Goiânia Crew Attack
17 de maio – domingo @ Centro Cultural Oscar Niemeyer
22h45 CRIOLO – Palco Pyguá
22h00 HELLBENDERS – Palco Yguá
21h15 VIVENDO DO ÓCIO – Palco Pyguá
20h30 GARAGE FUZZ – Palco Yguá
19h45 MASKAVO ROOTS 20 ANOS – Palco Pyguá
19h00 CADDYWHOMPUS (EUA) – Palco Yguá
18h15 MAGALY FIELDS (CHILE) – Palco Pyguá
17h30 MARRERO – Palco Yguá
16h50 GASPER – Palco Yguá
15h00 AR G MÚSICA – Goiânia Crew Attack
Fonte:Rolling Stone Brasil