Suzi Analogue quer que as mulheres negras na música experimental não façam concessões – Internacional
Os protestos Black Lives Matter de 2020 colocaram uma novidade pressão sobre a indústria da música para que seja avaliada sua longa e problemática relação com a questão racial. É um setor que confiou no talento preto no palco sem investir em executivos negros nos bastidores, espaço em que os artistas negros foram empurrados para gêneros e formas de geração específicos, lugar em que mulheres e pessoas LGBT negras foram ainda mais marginalizadas.
Zero disso era novidade para Suzi Analogue. A produtora e dona de um selo de gravação de Miami, de 33 anos, tal qual nome de batismo é Maya Shipman, passou a maior secção da curso traçando o próprio caminho – e oferecendo alternativas para outros que queriam evitar ser colocados em uma caixa.
Conversando de seu estúdio multimídia, referto de monitores de tela larga, gravadores de fita de rolo e teclados, localizado no espaço de artes Faena Forum, onde é artista residente, não demorou muito para Analogue proferir o núcleo de sua missão: “O aproximação ao capital é uma obrigação para a música negra no porvir, mormente para os organizadores criativos e culturais que por casualidade são mulheres, que por casualidade são ‘queer'”, disse a artista na primeira das duas longas horas de entrevista por vídeo. (Acontece que ela é os dois.)
Nesse vasto espaço iluminado pelo Sol, Analogue cria uma música eletrônica dançante, centrada em uma batida rápida e em samples obscuros – som idiossincrático que é também atual e voltado para o porvir.
“Ouvir a música dela me faz sentir uma vez que se eu estivesse em Tóquio pela primeira vez. Ela tem o mesmo glamour, um glamour cru. É uma vez que se Sun Ra fosse uma mulher que toma muito ácido e vai a raves”, definiu o produtor Ringgo Ancheta, figura notável na cena beat underground, divulgado uma vez que Mndsgn.
Por fazer música distinta em um espaço historicamente reservado a homens brancos, Analogue ainda voa inferior do radar da grande mídia, apesar do vasto currículo – uma lista de músicas aclamadas pela sátira e álbuns colaborativos há mais de uma dezena. Por meio da Never Normal Records, o selo que criou em 2013, ela não exclusivamente lança o próprio trabalho, difícil de descrever, mas também fornece uma plataforma para que outros artistas com ideias semelhantes façam o mesmo.
“Na grande mídia, não há muito espaço para encontrar uma direção criativa própria. As pessoas vão manifestar: ‘Ei, não sabemos uma vez que comercializar isso.’ Esse é um termo genérico para a discriminação e o racismo no mundo da música“, argumentou Analogue.
O interesse dela pela música começou cedo e se originou em várias regiões da Costa Leste. Sua família se mudou de Baltimore, em Maryland, para Quincy, em Massachusetts, quando ela era pequena, e, depois que seus pais se separaram, ela e a mãe se mudaram para Prince George, na Virgínia, 30 minutos ao sul de Richmond. Seu pai é do Bronx, em Novidade York; nos meses de verão, ela o visitava e era exposta à cultura hip-hop em primeira mão”. Logo, quando menino, era normal ouvir música de todos os lugares”, disse.
No ensino fundamental, ela fez amizade com filhos de militares que tinham se mudado para Prince George, provenientes de países uma vez que o Japão ou a Alemanha, e eles a apresentaram à música lugar. Na segunda série, ela e outras garotas se uniram por razão do paixão que nutriam pelo trio de R&B TLC. “Formamos um pequeno grupo músico para trovar na reunião da turma no termo do ano. Acho que cantamos Boyz II Men. Mas fui eu quem montou o grupo”, explicou a artista.
Ainda menino, já sabia que não queria ser exclusivamente uma cantora ou exclusivamente uma produtora: “Acho que sempre senti que poderia fazer mais, tipo: ‘Não quero só trovar a música de alguém, vou trovar minha música'”. Durante o dia, cantava R&B e, à noite, ópera; também ouvia rap lugar na rádio FM.
Analogue estava na pré-adolescência quando dois outros moradores da Virgínia, Missy Elliott e Timbaland, começaram fazer estrondo. Entre as outras influências iniciais também da Virgínia estão Teddy Riley (que se mudou do Harlem, em Novidade York, para Virginia Beach) e Pharrell Williams; todos faziam um R&B progressivo e prosperaram comercialmente, embora morassem fora das grandes cidades conhecidas uma vez que um funil para a indústria.
Depois do ensino médio, Analogue foi para a Universidade Temple, na Filadélfia; atraída pela comunidade de lá, que cresceu a partir do site e fórum de mensagens Okayplayer, ela queria se conectar com mais criadores do Sul que pensassem uma vez que ela. Assim, começou a gerar batidas depois que alguns amigos lhe deram um software de produção músico e, mais tarde, adotou o nome artístico que é uma homenagem ao alter ego de RZA, Bobby Do dedo....
“Eles sabiam que eu estava fazendo música principalmente para a escola e para a igreja. Eu só fazia o que era provável fazer com downloads. Eu me lembro de encolher discursos, uma vez que os de Malcolm X do Napster, e de tentar colocar um sample de jazz sobre eles”, relembrou Analogue.
Essa foi sua primeira invasão no estilo de produção em patchwork pelo qual é conhecida hoje. Analogue criou uma conta no MySpace e começou a compartilhar sua música on-line, o que chamou a atenção de Glenn Boothe (divulgado uma vez que Knxwledge), até portanto um novato da Filadélfia que se tornou um dos mais populares criadores de beats da música underground.
Os dois se tornaram amigos rapidamente. “Estávamos exclusivamente tentando encontrar um estilo próprio. Comprei meu apartamento em sigilo, porque, sendo filha única, não poderia morar no dormitório da faculdade. Foi bom, porque lá as pessoas podiam entrar e fazer testes uma vez que em laboratório”, disse.
Ancheta, que estava morando no sul de Novidade Jersey, viajou à Filadélfia para fazer música com Knxwledge e Analogue em um coletivo chamado Klipmode, depois de conversar com ela online. “A música de Suzi tinha essas progressões de acordes malucas. Tudo tinha essa mistura estranha com texturas orgânicas; havia alguma coisa um pouco solto e estranho naquilo tudo”, afirmou Ancheta.
O som de Analogue sempre teve um sabor global e atraiu ouvintes do exterior – sua marca registrada de batidas fora do tempo e baterias sobrepostas é supimpa para as pistas de dança da África Ocidental ou Oriental – e, ainda com 20 e poucos anos, ela lançou trabalhos em selos internacionais.
Mas nunca se conectou com a indústria de seu país: “Nunca tentei assinar um grande contrato nos Estados Unidos, quando comecei a lançar faixas, por muitos motivos, mas o principal era que a música que eu fazia estava sendo mais valorizada fora do meu país de origem. Algumas pessoas me sondaram, mas eu simplesmente não conseguia levar a sério e esperar até que elas ‘decidissem’.”
Ela fundou a Never Normal Records por urgência: “Eu diria que muitos dos meus colegas músicos homens receberam ajuda para lançar as músicas antes de mim. Quando eu via isso suceder, simplesmente continuava meu trabalho”. Porquê resultado, seu selo é um porto seguro para que os músicos resistam às noções da indústria de uma vez que o trabalho deles deve ser. Artistas uma vez que o multidisciplinar Khx05 e o produtor de música eletrônica dançante No Eyes têm rédea solta para ser quem são.
“Pode ser jungle, gabber, ghetto house, trap, tudo. Tudo isso é música negra, legado negra, cultura negra e tradição negra”, argumentou Analogue. Apesar das raízes negras em muitas variedades de dance music, Analogue disse que enfrentou discriminação no gênero: “A música eletrônica está bastante tingida de branco. Todos os que não são brancos são tratados uma vez que uma anomalia”.
As tendências se estendem para além da cor da pele. “Porquê mulheres, todas passamos por isso. No primícias, quando eu estava nesses selos, todos os homens ficavam um pouco desconfortáveis”, contou a produtora experimental Jennifer Hernandez, que grava com o nome JWords e lançou o EP “Sín Sénal” no ano pretérito pelo selo de Analogue.
Embora sua gravadora tenha ajudado seu perfil a crescer, Analogue sabe que seu trabalho está longe de concluir. Levante ano, ela está iniciando um projeto que une produtores da diáspora africana com criadores de beats da África para fazer novas faixas. Também está planejando lançar novas músicas e arte visual de outros criadores negros não convencionais, enquanto dá oficinas de instrução músico em Gana, uma vez que diplomata cultural do Departamento de Estado dos Estados Unidos.
“A música sempre foi sobre as pessoas. Sempre foi um instrumento de conexão. Porquê mulher negra, sei exatamente uma vez que é sentir que não há lugar para mim. Quero mostrar a outros artistas que sempre haverá um lugar para eles”, disse Analogue.
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