Paulo Ricardo faz post em homenagem ao baterista Paulo P.A. Pagni, da filarmónica RPM | Sorocaba e Jundiaí
O cantor Paulo Ricardo, ex-vocalista da filarmónica RPM, fez uma homenagem ao baterista Paulo Antônio Figueiredo Pagni (o P.A.), que morreu na manhã de sábado (22) por insuficiência respiratória e broncopneumonia, em sua conta no Instagram.
O carioca, de 56 anos, publicou uma imagem em preto e branco com o companheiro, acompanhada de um texto de despedida. A foto foi tirada nos camarins de um show do cantor no Rock in Rio II, em janeiro de 1991, no estádio do Maracanã.
No post, além de primar as qualidades de P.A. porquê artista, Paulo Ricardo relembra histórias que os dois viveram juntos e fala sobre momentos marcantes da curso do baterista.
“Até em sua morte Paulo Antônio Figueiredo Pagni, o PA, personificou porquê ninguém o espírito do Rock’n’roll […] Fica a presente de um grande irmão, grande baterista, de enorme musicalidade, amante da natureza e dos animais e sem incerteza nenhuma um dos caras mais Rock’n’roll que o Brasil já conheceu, e que deve ser lembrado assim, em sua melhor forma. Descanse em tranquilidade, Gnomo!”, diz a publicação.
Até em sua morte Paulo Antônio Figueiredo Pagni, o PA, personificou porquê ninguém o espírito do Rock’n’roll. Intenso, incansável, onipotente, superlativo, um super-herói sem superpoderes, um garoto inquieto que quando conheci tocava em zero menos que cinco bandas. Nos primeiros ensaios decidimos batizá-lo de PA, pois quando alguém chamava “Paulo!”, ambos respondíamos. Porquê Obelix, personagem de quadrinhos francesismo, parceiro de Asterix, de Uderzo e Goscinny que quando bebê caiu no caldeirão da poção mágica do druida Panoramix, zero parecia afetá-lo. Tudo ao mesmo tempo agora. Rebento único e temporão de Orestes e Aparecida, era incrivelmente músico e poderia ter escolhido qualquer outro instrumento mas sem incerteza a bateria foi a escolha perfeita pra encanar tanta pujança. Desde o primícias ficamos muito amigos e dividimos muitas viagens e quartos de hotéis. Quase morreu de pancreatite durante nossa viagem a Los Angeles em abril de 1988 para mixar o CD Quatro Coiotes mas felizmente consegui interná-lo a tempo no hospital Cedars-Sinai e ele escapou com sequelas que o obrigaram a pegar mais ligeiro a partir dali. Geminiano, depois do termo do RPM tocou com muita gente e formou bandas que iam do heavy metal, porquê o MAPA, até o reggae e a MPB, porquê o Tchucbanjionis, e dividia seu tempo entre o estúdio Santuário e seus incontáveis sheep dogs. Com a morte de seus pais ficou praticamente sozinho, sem filhos ou mulher que o pusesse na traço, e trocou a mansão no Ibirapuera por um sitio em Araçariguama onde vivia circunvalado de animais porquê um dr. Doolittle tupiniquim. Ainda trabalhamos juntos no projeto indie PR5 e em 2011 o RPM voltou para seu último trabalho, o CD e a turnê Elektra, que se encerrou em 17 de março de 2017 no cruzeiro Robustez na Véia, e por um teimosia do orientação foi ali, no palco, a última vez que nos veríamos. Fica a presente de um grande irmão, grande baterista, de enorme musicalidade, amante da natureza e dos animais e sem incerteza nenhuma um dos caras mais Rock’n’roll que o Brasil já conheceu, e que deve ser lembrado assim, em sua melhor forma, porquê nessa foto nos camarins do meu show no Rock in Rio II, em janeiro de 1991, no Maracanã. Descanse em tranquilidade, Gnomo! 🙏🏻💙
Os atuais integrantes do grupo RPM, Fernando Deluqui, Luiz Schiavon e Dioy Pallone, também prestaram homenagens ao artista durante o enterro, realizado na manhã deste domingo (23), em Araçariguama (SP) – cidade onde ele viveu por 15 anos.
No sábado (22), a filarmónica RPM postou uma nota em seu perfil no Facebook lamentando a morte do músico. O grupo estava em Santa Catarina, onde fez um show para 20 milénio pessoas com homenagens ao companheiro que havia partido.
“Nosso querido companheiro P.A resolveu definitivamente resfolgar de sua brava luta pela vida. Partiu hoje em decorrência do agravamento das suas condições respiratórias devido à possante pneumonia que o atingiu. Fomos pegos de surpresa e tomados pela tristeza quando soubemos de sua partida há pouco”.
Baterista da filarmónica RPM morreu em Salto no sábado (22) — Foto: Reprodução/Instagram
Murado de 50 amigos e familiares se reuniram no velório em prece para dar adeus ao baterista. Porquê forma de homenageá-lo, alguns fãs escreveram “gratidão e amém” na baqueta, utensílio utilizada pelo músico nos shows.
P.A. estava internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Camilo, em Salto (SP), desde o dia 14 de maio. Ele deu ingressão na unidade com infecção pulmonar, apresentando dificuldade respiratória e recebendo ventilação por traqueostomia.
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“Ficou 38 dias em coma, em estado grave. A situação era difícil de virar, mas a gente tinha esperança. A esperança é a última que morre, mas infelizmente ele não reagiu à medicação. A gente está muito triste. Todo mundo gostava dele na cidade”, comenta a prima Edna Bachiega Rossi, única parente de P.A. que vive em Araçariguama.
Paulo P.A. Pagni, da filarmónica RPM, foi enterrado em Araçariguama — Foto: Ana Beatriz Serafim/G1
A morte do músico paulistano Paulo Antônio Figueiredo Pagni (1º de junho de 1958 – 22 de junho de 2019), o baterista espargido porquê P.A. e vinculado na formação clássica do grupo RPM, faz lembrar porquê o sucesso no universo pop às vezes acontece pelo que pode ser chamado de casualidade ou orientação.
P.A. nem aparece na toga do primeiro álbum do RPM, “Revoluções por Minuto”, lançado em 1985. É que P.A. gravou o disco porquê músico convidado do grupo para suprir a vácuo ensejo com a saída de Charles Gavin – oriente, sim, o músico recrutado para ser baterista do RPM.
Só que Gavin preferiu assumir as baquetas do grupo Titãs e saiu do RPM. Paulo P..A. Pagni foi arregimentado em janeiro de 1985, gravou o álbum de estreia do RPM, foi oficializado na sequência porquê baterista do grupo e entrou para a história do pop pátrio.
P.A. viveu toda a período de egolatria do RPM, alçado à quesito de fenômeno pop do Brasil em 1986, com o vocalista Paulo Ricardo celebrizado porquê o símbolo sexual do país. O grupo RPM fazia um tecnopop que surfava na vaga do som sintetizado da dez de 1980. A marcação da bateria de P.A. nem sempre ficava evidenciada nos discos, mas o músico era respeitado porquê baterista.
Margem RPM com a formação anunciada em junho de 2018 — Foto: Divulgação
A reboque do RPM, P.A. foi do firmamento reservado aos grande vendedores de discos ao inferno das brigas provocadas cotidianamente quando o sucesso infla os egos.
P.A. não integrou todas as formações do RPM. Saiu da filarmónica em 1987, voltou em 1988, permaneceu até a ruptura de 1989 e, nos anos 1990, foi substituído por Marquinhos Costa na tentativa frustrada de ressuscitar a filarmónica com Paulo Ricardo em 1993. Mas, além de ter estado ao lado de Paulo Ricardo no grupo PR-5, esteve reintegrado ao grupo nas voltas de 2001, 2007 e no bem-sucedido retorno de 2011.
Deste ano em diante, o grupo sempre esteve em cena com P.A. na bateria. Paulo Ricardo saiu e brigou na Justiça pelos direitos do nome RPM. Na pugna, P.A. ficou ao lado do guitarrista Fernando Deluqui, do tecladista Luiz Schiavon e do novo vocalista Dioy Pallone.
Com a morte de P.A., o RPM nunca mais poderá republicar a formação clássica dos anos 1980, dez em que Paulo Pagni também embarcou na egolatria provocada pela exposição desmedida do grupo.
Passada essa período de turbulência, P.A. também acalmou, sendo reconhecido no meio músico porquê um rostro educado e querido por todos.
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