Na estreia no Brasil, Hall & Oates renega pretérito no topo do pop: ‘Me sentia soldado no tropa’ | Música


Donos de hits que chegaram ao topo das mais tocadas no Brasil nos anos 80, a dupla Hall & Oates estreia no Brasil nesta terça-feira, no Espaço das Américas, em São Paulo (saiba mais no término do texto).

Mas a entrevista do G1 com Daryl Hall, a metade loira da margem, mostra muito que o sucesso de soul pops (ou soft rocks) uma vez que “Maneater” e “You Make My Dreams” foi meio por casualidade.

Daryl, 72 anos de idade e quase 50 de curso, explica a preguiça de gravar clipes e de ouvir música pop. Centrado, atencioso, mas não muito amistoso, ele comenta a vagar para tocar por cá.

Em entrevista por telefone, Hall também fala de um projeto de jam sessions no YouTube e de fãs que ficam perguntando toda hora sobre os significados das letras das músicas. Dica: não pergunte.

Hall & Oates: veja top 5 de clipes da dupla

Hall & Oates: veja top 5 de clipes da dupla

G1 – Por que vocês demoraram tanto a trovar no Brasil?

Daryl Hall – Muito, eu não sei. Não tenho a resposta certa para você. Meu vetusto empresário e a empresa que negocia nossos shows foram decidindo fazer turnês em outros lugares. Agora, trabalhamos com pessoas diferentes e falamos que já havia pretérito da hora de irmos… E estou empolgado que finalmente tocaremos no Brasil.

G1 – E o que os fãs brasileiros podem esperar? Uma vez que será o show?

Daryl Hall – Vamos tocar as músicas de todas as fases da margem. Uma vez que é a primeira vez que tocamos aí, vamos fazer uma universal no que a gente vem fazendo ao vivo nesses últimos anos. Vamos tocar as músicas do início da curso, algumas mais recentes e tudo o que rolou no meio. Acho que isso é provavelmente o que os fãs querem ouvir, concorda? Evidente que querem ouvir os hits… Mas vamos tentar misturar e simbolizar nossa história nestes anos.

G1 – Na turnê com o Train, no ano pretérito, lá do palco você consegue ver se tem mais fãs que gostam da margem desde os anos 80 ou se tem muita gente novidade?

Daryl Hall – Eu vejo que tenho fãs do início, mas venho notando que meus fãs estão cada vez mais novos agora. Tem uma novidade geração inteira que está interessada no que eu faço. E isso me faz sentir muito, ir além das gerações.

Daryl Hall e John Oates nos anos 80 e na foto da turnê atual — Foto: Divulgação Daryl Hall e John Oates nos anos 80 e na foto da turnê atual — Foto: Divulgação

Daryl Hall e John Oates nos anos 80 e na foto da turnê atual — Foto: Divulgação

G1 – Vocês se dedicaram muito aos clipes nos anos 80 e muitos ficaram famosos. Mas uma vez que era essa rotina para vocês: era só secção do trabalho ou era jocoso, um trabalho legítimo?

Daryl Hall – Permanecer fazendo vídeos nunca foi uma coisa que me empolgou muito. Era uma obrigação, alguma coisa que tinha que ser feito. Mas sou um face muito independente e sabor de estar envolvido nas minhas próprias produções. E esses trabalhos eram com diretores que tinham todas as ideias e queriam nos recontar sobre o que eram as músicas. Eu me sentia uma vez que um soldado no tropa. Sempre preferi tocar ao vivo.

G1 – Uma vez que o projeto ‘Live at the Daryl’s house’ [lugar de shows e programa no YouTube] é importante para você se manter ativo, fazendo jam sessions e conhecendo gente?

Daryl Hall – Eu tive a teoria de fazer alguma coisa que fosse o contrário dos outros programas musicais de TV que todo mundo vê. Eu queria fazer um programa uma vez que os músicos são de verdade, quando não estão sendo filmados, quando estão unicamente lá gravando. Eu não queria alguma coisa com plateia, queria alguma coisa instintivo e sem experimento, com intimidade mesmo.

Portanto, melhor que fosse literalmente na minha lar. E agora também é meu espaço de shows, e também minha lar. Essa teoria virou minha vida de cabeça pra reles. Você nunca sabe o que vai suceder. Cada incidente é uma experiência completamente dissemelhante pra mim e pra quem assiste.

G1 – Qual sua opinião sobre a música pop hoje, sobre os artistas que estão no topo das paradas onde vocês estiveram? Você se importa com isso?

Daryl Hall – Para ser sincero, eu nunca me importei com música pop. É uma situação muito irônica: eu me tornei divulgado por hits do pop, mas eu nunca me importei com música pop. O que eu escuto, na verdade, não é o que toca nas rádios. Palato de ouvir soul. Mas parece que tem mais coisas ruins do que boas tocando por aí.

Imagem do programa 'Live at the Daryl's house' — Foto: Divulgação Imagem do programa 'Live at the Daryl's house' — Foto: Divulgação

Imagem do programa ‘Live at the Daryl’s house’ — Foto: Divulgação

G1 – Cá no Brasil, muitas das vezes que li sobre vocês, lia o rótulo ‘blue eyed soul’ [soul de olhos azuis]. O que pensa sobre esse rótulo?

Daryl Hall – Eu odeio esse rótulo, nunca gostei. Eu acho que é… Uma vez que explico isso para você? Ele é… Eu sou um cantor de soul, não importa a cor dos meus olhos. Eu não aceito que esse tipo de realce seja feita por qualquer um. Não importa se os olhos são azuis, castanhos, que a pele seja branca ou escura, tanto faz.

G1 – Falando, portanto, sobre artistas que fazem os mais jovens ter contato com a música soul. Você gosta de gente uma vez que Sam Smith e Adele?

Daryl Hall – Eu confesso que prefiro artistas do soul que são mais tradicionais. Palato de gente uma vez que Leon Bridges [texano abriu shows de Harry Styles no Brasil]. Há gente por aí fazendo um som do jeito que eu sabor. Eu venho de uma formação muito tradicional da soul music. Esse é o tipo de música que eu sabor de me associar, de ouvir.

G1 – E uma vez que você ouve música hoje?

Daryl Hall – Eu não escuto muita música hoje. Eu tenho as músicas na minha cabeça. Quando eu era menino, eu era mais lhano a aprender as coisas, e escutava tudo que me indicavam. Mas agora eu não sabor mais de fazer isso. Eu ouça as coisas meio que por acidente, daí tem coisas que até que sabor. Às vezes estou em qualquer lugar e pergunto “Hmmm, o que é isso?”, mas não me sento para ouvir música. Não sou um grande fã. Infelizmente, tenho que proferir isso.

G1 – Você escreveu muitas músicas com a Sara, e sobre a Sara [ex-namorada]. Uma vez que é continuar cantando essas músicas em seguida vocês terem se separado [em 2001]?

Daryl Hall – Nem todas eram com ela ou sobre ela…

Daryl Hall – “Sara Smile” é sobre ela. Mas também é sobre outras pessoas. Eu quina com a minha verdade, mas nem sempre é a verdade. Quando você ver ao show, verá que eu faço as coisas com espontaneidade. Mas nem sempre tem a ver com o sentimento que tinha naquela era em que eu gravei e escrevi a música. Eu acabo incorporando outras pessoas: pode ser qualquer um. Eu consigo mudar as histórias na hora de trovar. Às vezes, me coloco no lugar da outra pessoa [para quem fez a música]. Não dá para pensar no sentido literal.

Daryl Hall & John Oates na turnê que vem ao Brasil — Foto: Divulgação Daryl Hall & John Oates na turnê que vem ao Brasil — Foto: Divulgação

Daryl Hall & John Oates na turnê que vem ao Brasil — Foto: Divulgação

G1 – Falando nisso, os fãs ainda ficam te perguntando sobre significados das músicas? Sobre curiosidades do tipo ‘É verdade que ‘Rich Girl é sobre um face?’.

Daryl Hall – Sim, fazem isso toda hora e você deu um bom exemplo aí, “Rich Girl”. Eu sempre digo que eu uso alguém uma vez que um motivo para ortografar uma música. Neste caso, não era uma pequena, era um face. Era um companheiro da minha namorada. Essa música não é sobre uma pessoa. Ela é sobre a teoria de se ter privilégio e o que isso faz nas pessoas. O privilégio impede que as pessoas sintam as coisas de verdade. Eles vivem uma pataratice, têm sempre a ajuda dos outros.

G1 – Vou terminar com um clichê: quando você ouve sobre o Brasil, qual tipo de música vem na sua cabeça?

Daryl Hall – Eu não sei muito muito, por mais que odeie te proferir isso. Eu não ouço música brasileira desde que eu era menino. Uma secção da empolgação de ir até aí na sua secção do mundo é aprender esse tipo de coisa, deslindar uma vez que é a música. Quero ouvir sons com os quais não estou familiarizado. Vamos ver o que vai suceder.

G1 – Por que você não curte que chamem a margem de Hall & Oates, prefere Daryl Hall & John Oates?

Daryl Hall – A razão pela qual a gente quer sempre manter os nossos dois primeiros nomes é que somos indivíduos. Não somos só uma coisa. A gente existe um sem o outro. Somos dois artistas muito diferentes que trabalham juntos às vezes e não trabalham juntos outras vezes. É por isso que preferimos nossos nomes completos.

Daryl Hall & John Oates no Brasil

  • Quando: Terça-feira (11), às 21h30
  • Onde: Espaço das Américas – R. Tagipuru, 795, Barra Fundíbulo
  • Ingressos: De R$ 115 a R$ 420 pelo site Livepass



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