Gal Costa surpreende ao trovar músicas da orquestra Maglore e de Fábio Jr. na estreia do show ‘A pele do horizonte’ | Blog do Mauro Ferreira
Em 2012, o cantor, compositor e guitarrista baiano Teago Oliveira já morava na cidade de São Paulo (SP) quando, melancólico com a falta de perspectiva profissional, compôs melodia escrita sob ótica feminina e intitulada Motor.
Seis anos depois, Teago prepara o primeiro álbum solo para 2019 – já reconhecido porquê um dos melhores compositores da atual geração pop por conta das músicas feitas para a Maglore, orquestra da qual é vocalista – e comemora a satisfação de ouvir Motor na voz da conterrânea Gal Costa.
Lançada há cinco anos pela Maglore no álbum Vamos pra rua (2013), Motor é uma das duas grandes surpresas do roteiro do show A pele do horizonte, estreado por Gal na noite de ontem, 1º de dezembro de 2018, em apresentação na morada Tom Brasil, na cidade de São Paulo (SP).
No show A pele do horizonte, criado a partir do álbum homônimo lançado em setembro, Gal canta Motor com citação, ao término, de versos de Vapor barato (Jards Macalé e Waly Salomão, 1971).
Gal Costa canta ‘O que é que há’, sucesso de Fábio Jr. em 1982, no show ‘A pele do horizonte’ — Foto: Divulgação / Bob Wolfenson
A outra surpresa do roteiro é O que é que há, parceria de Fábio Jr. com Sérgio Sá (1953 – 2017) lançada em 1982 na voz de Fábio e cantada por Gal em número de voz & piano.
Sob direção de Marcus Preto e com o toque de orquestra que inclui o guitarrista Pedro Sá, Gal dá voz a sete das 13 músicas do álbum A pele do horizonte ao longo do roteiro que totaliza 25 composições em 21 números.
O roteiro entrelaça músicas nunca gravadas por Gal – porquê As curvas da estrada de Santos (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1969) – com sucessos extraídos da discografia da cantora, casos de Azul (Djavan, 1982), Chuva de prata (Ed Wilson e Ronaldo Bastos, 1984) e Que pena (Ela já não gosta mais de mim) (Jorge Ben Jor, 1969).
Eis o roteiro seguido em 1º de dezembro de 2018 por Gal Costa na estreia pátrio do show A pele do horizonte em São Paulo (SP):
1. Dê um rolê (Moraes Moreira e Luiz Galvão, 1971)
2. Mãe de todas as vozes (Nando Reis, 2018)
3. Mamãe, coragem (Caetano Veloso e Torquato Neto, 1968)
4. Vaca profana (Caetano Veloso, 1984)
5. Viagem passageira (Gilberto Gil, 2018)
6. London London (Caetano Veloso, 1971)
7. As curvas da estrada de Santos (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1969)
8. Motor (Teago Oliveira, 2013) – com citação de Vapor barato (Jards Macalé e Waly Salomão, 1971)
9. Lágrimas negras (Jorge Mautner e Nelson Jacobina, 1974)
10. Que pena (Ela já não gosta mais de mim) (Jorge Ben Jor, 1969)
11. Volta (Lupicínio Rodrigues, 1957)
12. O que é que há (Fábio Jr. e Sérgio Sá, 1982)
13. Palavras no corpo (Silva e Omar Salomão, 2018)
14. Sua estupidez (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1969)
15. Minha mãe (César Lacerda, 2018) /
Prece de Mãe Menininha (Dorival Caymmi, 1972)
16. Realmente lindo (Tim Bernardes, 2018)
17. Chuva de prata (Ed Wilson e Ronaldo Bastos, 1984)
18. Sublime (Dani Black, 2018)
19. Cuidando de longe (Marília Mendonça, Juliano Tchula, Junior Gomes e Vinicius Poeta, 2015)
21. Conjunto do prazer (Moraes Moreira e Fausto Nilo, 1979) /
Balancê (João de Barro e Alberto Ribeiro, 1937) /
Volume real (Caetano Veloso, 1981) /
Sarau do interno (Moraes Moreira e Abel Silva, 1981)
— Foto: Editoria de Arte / G1
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