Término da narração de likes no Instagram afeta o mercado da música eletrônica


(Por:MatheusTavares) A decisão da rede social em ocultar likes tem tudo para ser benéfica no universo dos DJs.

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O Instagram anunciou na última quarta-feira que faria um teste no Brasil, ocultando a narração de curtidas e visualizações de vídeos nas publicações dos usuários. A partir de logo, somente o proprietário do perfil poderá ver esse número totalidade em suas publicações.

A empresa justificou a medida uma vez que uma tentativa de “ajudar as pessoas a focar menos nas curtidas e mais em recontar as suas histórias”, buscando diminuir a competição tóxica por popularidade dentro da plataforma e melhorar a saúde mental das pessoas, já que um estudo da Royal Society Health elegeu o Instagram uma vez que a plataforma que mais pretexto sofreguidão e depressão entre jovens de 14 a 24 anos.

Porquê explicou Mary Frasso, Marketing Manager do Cat Dealers, “as métricas do do dedo mexem muito com o ego, com a vaidade e por isso surgem as comparações. A competição fica basicamente no contexto quantitativo e não no qualitativo”.

Mary ainda complementa que, “no caso dos artistas, é um tema ainda mais frágil porque por mais que um artista seja um ótimo produtor de teor e tenha uma comunidade potente, o resultado principal dele é a música, e nesse universo os números sempre falam basta. São plays, charts, valor de cachê e muitas outras coisas. Logo é procedente que as medidas de engajamento sempre tenham um papel potente na procura desse artista por um lugar de maior destaque no cenário músico”.

O indumentária é que, no mercado da música eletrônica, à primeira vista, ocultar likes vai ser muito bom e proveitoso para todo mundo:

  • Para DJs/produtores, vai diminuir a angústia gerada pela verificação com outros do mesmo nicho e pela procura do feed perfeito em declínio do foco na autenticidade. Também haverá menos instabilidade e autocensura para publicar conteúdos, já que diminui consideravelmente o risco de uma publicação “flopar”;
  • Os empresários e profissionais de marketing serão incentivados, junto aos artistas, a focar mais em qualidade, em recontar grandes histórias, além de buscar identidade e personalidades únicas que permitam se conectar mais com os seguidores;
  • Os fãs também prestarão mais atenção no teor, e isso, muitas vezes, significa seguir um artista pela sua música e não por sua popularidade;
  • Há maior chance dos produtores de eventos também valorizarem mais a música/teor ao escolher um artista para o lineup da sua sarau, e não se consistir pelo número de curtidas que, às vezes, é inflacionado por contas fakes.

 

Embora ocultar os likes seja um importante passo, não resolve tudo. Por exemplo, os comentários vão lucrar ainda mais relevância uma vez que medidor de engajamento, e provavelmente, grande segmento da ânsia por popularidade será transferida para isso.

Se por um lado isso pode se trasladar em ter mais postagens apelativas para invocar comentários, por outro, força o artista a realmente pensar melhor seu teor em prol da qualidade e originalidade, já que exige muito mais esforço por segmento do fã fazer um observação do que simplesmente curtir.

É uma vez que aponta Gustavo Rozenthal, do Felguk: “A mudança é boa, pois ela acaba por dar mais ênfase nos comentários, que é uma forma de interação muito mais significativa”.

 

E não é só isso. Talvez, a partir dessa atenção toda voltada para os comentários, a gente possa olhar com mais carinho e valorizar/fomentar comentários mais profundos e significativos versus coisas superficiais, uma vez que somente emojis.

Felippe Senne, sócio-diretor do grupo HUB, resume muito: “No final das contas, eu enxergo esse movimento do Instagram uma vez que uma iniciativa positiva e madura da plataforma, pensando na saúde mental dos usuários e profissionais que utilizam de forma intensa”. E conclui: “O próximo passo seria ocultar o número de seguidores, para termos mais tranquilidade nessa guerra louca por números em redes sociais”.

 

Manancial: www.phouse.com.br





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