Em audiência na Câmara, ministro do Turismo defende privatização do patrimônio histórico | Política


O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, defendeu nesta quarta-feira (11), em audiência na Percentagem de Cultura da Câmara dos Deputados, a licença à iniciativa privada de bens classificados porquê patrimônio histórico.

O ministro foi convidado a falar na percentagem para prestar esclarecimentos sobre ações da Secretaria Próprio de Cultura, em razão da transferência do órgão para o Ministério do Turismo.

Durante sua fala, o ministro citou o programa Revive, desenvolvido em Portugal. Segundo Alvaro Antônio, a privatização ajudaria na conservação do próprio patrimônio histórico, atraindo mais turistas e gerando empregos e renda.

“A gente já tem até um entendimento de cooperação com Portugal onde patrimônios históricos realmente são transformados em um padrão de licença com a iniciativa privada, tendo pontos turísticos importantes. Quando eu digo importante é sobretudo na geração de ofício, renda e também da conservação do próprio patrimônio”, afirmou.

O ministro afirmou que o Brasil tem locais “subutilizados” que acabam “degradados”e sem investimento.

De entendimento com o ministro, nesse “padrão moderno de licença”, a iniciativa privada investirá, potencializando o número de turistas que o frequentam.

“A gente visa com esse processo duas ações que são a de conservação do patrimônio e a de desenvolvimento do turismo, obviamente com foco em geração de ofício e renda”, disse o ministro.

O entendimento de cooperação técnica com Portugal deve ser assinado até o final de janeiro, informou Marcelo Alvaro Antonio. A partir daí, será realizada uma adequação da legislação brasileira.

O programa também deve ser invocar ‘Revive’ e terá porquê fim imoveis da União com valores arquitetônico, histórico e cultural que não estejam sendo, na avaliação do governo, devidamente explorados, porquê fortalezas.

Mesmo com a privatização, o governo pretende manter chegada público a secção dos locais concedidos.

Secretaria de Cultura é transferida para o Ministério do Turismo

Durante a audiência, Antônio também defendeu que a Cultura volte a ter status de ministério sem urgência de geração de uma novidade pasta.

“Eu, se depender de mim, vou combater um bom combate para que a cultura volte a ter status de ministério. Que seja o Ministério da Cultura e do Turismo, até pela ordem alfabética. Esse é um libido que eu tenho”, afirmou o ministro.

Ele disse que a decisão cabe ao presidente da República, mas que vai tutelar a teoria junto a Bolsonaro, porque a pasta “merece e deve ter o status de ministério”.

Antônio afirmou ainda que está se inteirando sobre o órgão em razão da “recente” transferência da Secretaria de Cultura para a pasta do Turismo.

O ministro citou porquê pendências a elaboração de um novo organograma e a edição de um decreto que regulamente o funcionamento da secretaria.

“Neste momento, nesta primeira temporada, a prioridade inicial é realmente que a gente consiga concluir essa lanço do novo organograma e de um decreto que realmente possa levar a uma quesito de desenvolvimento para o setor da cultura”, disse.

Dia da Consciência Negra ‘propaga vitimismo’, diz patrão da Instauração Palmares

Questionado sobre as declarações de Sergio Promanação, indicado ao posto de presidente da Instauração Palmares, o ministro disse que o racismo ainda persiste no “Brasil e no mundo”, mas que é preciso esperar para calcular o trabalho do secretário.

“Pensamento cada um tem de uma forma. Eu comparo a escova de dente – cada um tem o seu”, disse.

“A Instauração Palmares visa obviamente combater esse racismo que na minha opinião ainda é existente não só no Brasil, mas no mundo. A gente precisa encarar essa verdade e eu vejo isso. Agora o que a gente precisa é dar um tempo para que o trabalho do secretário possa ser desenvolvido e o resultado às atribuições que lhe foram dadas sejam resultados positivos”, declarou.

Há uma semana a Justiça Federalista do Ceará determinou a suspensão da nomeação Camargo para a presidência da Instauração Palmares.

Em uma publicação feita em rede social antes de ser nomeado para o incumbência, ele classificou o racismo no Brasil porquê “nutella”.

Sobre o Dia da Consciência Negra, Promanação afirmou que o “feriado precisa ser suprimido nacionalmente por decreto presidencial” e que a escravidão beneficiou os negros.



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