Djonga comenta críticas por show lotado no Rio: ‘Estranho a favela só poder se f… e não poder curtir’ | Música


Dois dias depois de ter feito um show lotado no Rio, o rapper Djonga usou as redes sociais nesta segunda-feira (7) para falar sobre as críticas.

“O show foi pra galera que só trabalha e se f… e está exposta a um milhão de merda o tempo todo, e que não teve o recta de parar. Acho estranho a favela só poder se f… e não poder curtir”, escreveu ele no Twitter.

Em vídeos gravados durante a apresentação deste sábado (5), é verosímil ver o artista cantado no meio do público enquanto os fãs pulam em volta dele e de um varão que o carrega nos ombros (veja aquém).

Em uma série de publicações, Djonga afirmou:

“Se for totalmente intolerável o que fiz, zero que eu fale vai resolver”.

“Não sou cego e sei toda a problemática que essa fita envolve. Inclusive não me isentei em estar do lado do meu povo tanto no micro, quanto no macro, nunca, que seja na pandemia ou antes. Eu boto a rosto sempre, mas minhas opiniões as vezes são controversas sobre solução”.

“Eu vim de grave igual aquelas pessoas, logo ouço a visão delas e muitas vezes concordo também. A favela pensa e sabe tomar decisões, ainda que vocês não concordem com elas e eu por outro sempre deixei simples minhas contradições, não consigo pensar em risca reta”.

“Nenhum argumento que eu usei pra minha escolha de ter feito o show é irrefutável e eu sei disso. E eu acho que é justo vocês falar o que for também. Isso não significa terminar em sossego e concordando sempre”.

“Pedir desculpa nesse momento igual universal faz quando é questionado cá seria hipocrisia minha”.

Posteriormente a publicação desta reportagem, o perfil de Djonga passou a exibir uma mensagem dizendo que conta do artista na rede social não existe mais.

  • Djonga é 1º brasílio indicado a prêmio BET Hip Hop Awards nos Estados Unidos

Djonga se tornou um dos nomes mais fortes da cena do hip hop no Brasil, que ganhou força nos últimos anos com a invasão do trap e o desenvolvimento do rap acústico.

Em quatro anos de curso, ele lançou quatro álbuns de estúdio: “Heresia” (2017), “O menino que queria ser Deus” (2018), “Ladrão” (2019) e “Histórias da minha superfície” (2020).

Com os últimos dois, o rapper emplacou suas músicas entre as mais ouvidas no YouTube.

Em setembro, ele se tornou o primeiro brasílio indicado ao prêmio BET Hip Hop Awards, realizado nos Estados Unidos (veja mais no vídeo aquém). Ele concorreu na categoria de melhor artista internacional com rappers da França, Reino Uno, África do Sul e Quênia.

Rapper mineiro Djonga é o único brasílio em um prêmio internacional de hip-hop

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