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* Por Irena de Almeida
* Edição e revisão: Flávio Lerner

DJ, produtora, proprietária de selo e sócia de label, com mais de 15 anos de uma curso sólida, Aninha é uma das mais prestigiadas e reconhecidas artistas femininas no cenário da música eletrônica brasileira. Agora, ela embarca numa jornada completamente dissemelhante: ao lado da München Art Lab, se tornou sócia num núcleo cultural que abre suas portas nesta quinta-feira, dia 22, em Balneário Camboriú.

O LIT Bar é um palco para projetos musicais diversos, uma ONG, feirinhas colaborativas, uma produtora cultural, exposições, workshops e tudo o que a imaginação, aliada ao pensamento coletivo, puder desenvolver. Mas o que leva uma artista de um cenário tão específico a se aventurar por outros estilos? E o que o LIT vai trazer, exatamente? Deixamos para ela mesma responder, em novo papo próprio com a Phouse.

Aninha e as sócias de LIT Bar. Foto: Mulönchen Art Lab/Divulgação

Você possui uma curso sólida no mercado, e agora associou seu nome e suas ideias a um projeto que abrange outros estilos musicais e até uma ONG. Que sentimentos te levaram a fazer secção do LIT? Uma vez que foi esse encontro com a München Art Lab ?

Conheci a turma da München através de uma parceria que fizemos com nossa antiga filial de DJs, a 24bit. Descobrimos que tínhamos amigos em generalidade e ficamos cada vez mais próximos. O que mais nos conectou foi nossa primeira experiência com o Solo Doc [documentário sobre a carreira de Aninha, que está em processo de produção].

Sabe conexão de outras vidas? Pois logo, essa é uma delas e não sabemos explicar ao manifesto, somente sentimos. Numa dessa viagens com o documentário, trocamos sonhos, e um deles era de perfurar um bar em Balneário Camboriú. Um mês depois já estávamos iniciando as obras do LIT. Loucura né? A vida é assim e amamos!

Por que empreender na noite num projeto que abrange além do cenário eletrônico? E por que Balneário Camboriú?

Sempre tive vontade de perfurar um bar, e quando imaginava a cidade, sempre vinha Balneário Camboriú na cabeça. Apesar de ser um polo da música eletrônica, a cidade é extremamente carente de outros movimentos culturais. Por isso, a teoria de fazer noites com diferentes estilos musicais, feirinhas durante o dia, sarais, exposições, parcerias…

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O que o público da noite pode esperar do LIT?

O LIT trará a inconstância músico para Balneário Camboriú. As noites serão divididas em samba, rock, pop, jazz, R&B e é evidente, não poderíamos olvidar da música eletrônica, que já faz secção da cultura regional. Já estamos desenhando algumas noite temáticas, feirinhas durante o dia, sinuca pra galera, enfim… Queremos que as pessoas se sintam à vontade lá dentro, que seja sua sala de estar pra reunir os amigos, tomar, manducar e se divertir.

O LIT receberá eventos especiais ao estilo Boiler Room, numa parceria com o Alataj. Uma vez que surgiu essa parceria e qual será o formato dos eventos?

O Alan [Medeiros] nos procurou, apresentou o projeto do streaming e curtimos a teoria de fazer cá no bar. A München Art Lab fará a secção da transmissão, enquanto o Alataj, a curadoria músico.

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Uma vez que funcionará a ONG Clube da Luta, projeto que também integra o LIT?

A ONG Clube da Luta fará o trabalho de inclusão social através da música. Vamos ter vários instrumentos e buscaremos colaboradores pra ensinar as crianças a tocar. Estamos em tempo de planejamento disso, correndo detrás dos parceiros, e uma das formas de receptar fundos será com as feirinhas e eventos beneficentes que criaremos.

Você também está envolvida num projeto muito bacana com jovens deficientes visuais. Uma vez que funcionará esse outro braço do LIT?

A campanha para ajudar os meninos da ADVIR (Associação dos Deficientes Visuais De Itajaí e Região) surgiu através de uma visitante que fizemos lá para gravar o Solo Doc. Foi tão intensa a experiência que resolvemos receptar os aparelhos para os meninos que querem muito ser DJs. Algumas pessoas se comoveram com o vídeo que compartilhamos nas redes sociais e nos ajudaram.

Já temos dois conjuntos de equipamentos para doar a eles. Recebi também o invitação de duas escolas legais no Brasil (Yellow e DJ Ban) para que os meninos fizessem o curso completo e gratuito com eles, mas por questões de logística preferimos fazer tudo no LIT. Vamos dar o suporte que necessitam e tornar esse sonho deles verdade.

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Uma vez que você enxerga o formato coletivo do LIT, com diversos projetos acontecendo ao mesmo tempo?

Uma linda loucura (risos)! Somos um coletivo referto de robustez, originalidade e paixão pelo que fazemos. Seria impossível ficarmos na engessados pela trivialidade do business.

Com ingresso franca, a inauguração do LIT Bar acontece nesta quinta-feira (22), a partir das 19h, com as DJs Aninha e Antonela Giampietro no comando da noite. Situado na rua 2550, número 475, o bar ficará destapado de quinta a domingo, das 19h às 02h.





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