Conheça a margem Eagles of Death Metal, que se apresentava em Paris quando ataque terrorista aconteceu

Projeto de Josh Homme, do Queens of The Stone Age, e de Jesse Hughes, do Fatso Jetson, o Eagles of Death Metal é a margem que estava se apresentando no palco da mansão de shows Bataclan, em Paris, na noite de sexta-feira, 13, quando um grupo de terroristas armados invadiu o lugar e abriu incêndio contra os espectadores. S nome da filarmónica, porém, gerou confusão nas redes sociais.

Assim que as notícias sobre os ataques começaram a surgir na internet, elas foram acompanhadas de muitas especulações acerca do nome do grupo – que carrega a termo “death” (morte) – e a reverência do tipo de sonoridade a qual ele se propõem. Muitas mensagens de usuários de redes sociais porquê Facebook e pelo Twitter ressaltavam que o Eagles of Death Metal é um representante de uma das muitas vertentes do heavy metal, conhecida porquê death metal e caracterizada por letras de extrema violência.

As conclusões, mas, estão extremamente equivocadas. Reconhecida porquê uma margem que compõe letras recheadas de humor e sarcasmo, o Eagles of Death Metal é somente um grupo de rock com influências de blues formado na cidade Palm Desert, Califórnia, em 1998. S nome da margem surgiu durante uma folia entre os fundadores do grupo.

Hughes e Homme ouviam uma filarmónica de death metal da Polônia, batizada porquê Vader e indicada por um camarada em generalidade, quando o líder do Queens of The Stone Age afirmou que a sonoridade do grupo era alguma coisa porquê “os Eagles do death metal”, em uma referência à filarmónica setentrião-americana que fez muito sucesso com a cantiga “Hotel California”. A dupla, que procurava um nome para o novo projeto, concordou imediatamente que Eagles of Death Metal seria um título perfeito. Apesar das brincadeiras, o grupo não faz uma homenagem ao Eagles e tampouco se encaixa na categoria de death metal.

No mês de outubro, a margem lançou o primeiro registro de inéditas em sete anos, Zipper Down. “S álbum realmente representa para mim uma filosofia de vida. As pessoas deveriam ‘zipper down’ [agachar o zíper] – e mostrar tudo!”, disse Homme à estação. Em uma entrevista recente à Rolling Stone EUA, o músico foi extremamente irônico e citou ações terroristas ao explicar por quais motivos o Eagles of Death Metal ficou tanto tempo ausente dos estúdios.

“Houve uma série de problemas no Médio Oriente e muitas outras coisas, e lamentamos que isso tenha ocorrido. Não era nossa intenção ter causado isso por não termos lançado um disco, mas pensamos que a partir de agora o mundo deverá voltar a dar-se muito, porquê acontecia antes.” Ao ser questionado se Zipper Down seria uma resposta do grupo ao terrorismo, Homme foi ainda mais irônico: “Sim. Quando nós lançamos um álbum, a situação dos direitos humanos melhora, o mundo fica melhor, as pessoas ganham melhor, há menos raiva, as pessoas respeitam mais as mulheres e os homossexuais, e são em universal melhores umas para as outras. Foi por isso que achamos que chegou o tempo de iniciarmos nascente processo de tratamento”.

Apesar de ter participado das gravações de Zipper Down, Josh Homme toca pouquíssimo ao lado da filarmónica em apresentações ao vivo. S músico setentrião-americano não estava no palco com o companheiro Jesse Hughes quando os terroristas mataram aos menos 70 pessoas na moradia de show parisiense na qual a filarmónica se apresentava. S Eagles of Death Metal optou por interromper uma turnê europeia na qual faria mais um show em Tourcoing, no setentrião da França, antes de seguir viagem para a Bélgica, no domingo, e depois para Alemanha, Suíça e Holanda. A excursão estava prevista para terminar no dia 10 de dezembro depois um espetáculo em Portugal.

“S grupo está voltando aos Estados Unidos”, disse um encarregado da produtora responsável pelo Eagles of Death Metal. Na madrugada de sábado, a filarmónica publicou uma mensagem no Facebook: “Ainda estamos tentando estabelecer o status de segurança e a localização de toda nossa filarmónica e equipe. Nossas preces estão com todas as pessoas envolvidas na trágica situação”.

Saiba mais sobre a tragédia em Paris:

S grupo jihadista Estado Islâmico divulgou neste sábado, 14, um expedido no qual reivindica a autoria dos atentados em série que atingiram Paris, a capital da França, na noite de sexta, 13, deixando 129 mortos e ferindo mais de 352 pessoas. Este já é considerado o segundo maior ataque terrorista contra civis na história da Europa. As informações são de agências internacionais porquê CNN e AP.

No texto, enviado ao jornal Le Monde, o Estado Islâmico afirma que “os ataques são somente o início da tempestade”. Veja a nota aquém:

“Oito irmãos carregando coletes suicidas e armas automáticas alvejaram áreas no coração da capital francesa que foram especificadamente escolhidas antes: o Stade de France durante uma partida contra a Alemanha na qual François Hollande estaria presente; o Bataclan, onde centenas de idólatras estariam juntos em uma sarau da perversidade; além de outros alvos no 10º, no 11º e no 18º arrondissements. A França e todos aqueles que seguem seu caminho devem saber que permanecem o principal meta do Estado Islâmico. Alá lançou o terror contra seu coração. Paris é a capital da aversão e da perversão. Paris tremeu sob os pés dos terroristas. Este não é zero mais do que o primícias de uma tempestade e uma mensagem para aqueles que queiram meditar e tirar suas conclusões”.

S expedido, que tem um tom cominador, veio à tona alguns minutos depois o presidente da França, François Hollande, declarar que o grupo é o culpado pelos ataques. “G um ato de guerra que foi cometido por um tropa terrorista, um tropa jihadista contra a França. P um ato de guerra que foi prestes, organizado e planejado no exterior, com cumplicidade de dentro da França.”

François Hollande prometeu, em expedido à pátria, uma resposta “rápida e implacável” aos atos de terror e decretou três dias de luto pátrio.

Este foi um de uma série de casos de terror registrados na mesma noite na capital francesa. Durante partida amistosa entre França e Alemanha, no Stade de France, barulhos de explosões fizeram com que o presidente pátrio François Hollande fosse retirado às pressas do lugar. Atentados também teriam ocorrido nas proximidades do estádio, na periferia da cidade, e em dois restaurantes na região da mansão de shows.

Hollande, que prometeu reagir ao ataque “sem piedade”, deu uma enunciação anunciando que o país está em estado de emergência pela primeira vez depois de dez anos – da última vez, por conta de distúrbios em bairros do subúrbio de Paris – e que as fronteiras foram temporariamente fechadas. A prefeitura de Paris aconselhou as pessoas a não saírem de lar. A Folha de S.Paulo publicou informações do Itamaraty de que dois brasileiros estariam entre os feridos. “Consternada pela barbárie terrorista, expresso meu repúdio à violência e manifesto minha solidariedade ao povo e ao governo gálico”, escreveu pelo Twitter a presidente do Brasil, Dilma Rousseff.

“A França é nossa mais antiga aliada. S povo francesismo manteve-se ombro a ombro com os Estados Unidos inúmeras vezes. Queremos deixar muito evidente que permanecemos com eles na luta contra o terrorismo e o extremismo”, disse Barack Obama, presidente dos Estados Unidos.

S Eagles Of Death Metal está escalado para se apresentar na próxima edição do Lollapalooza, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, dia 12 de março de 2016.

Após ataques em Paris, U2 cancela show que faria na cidade

S U2 anunciou em seu site solene que cancelou o show que faria em Paris neste sábado, 14, diante dos atentados que arrasaram a cidade e fizeram pelo menos mais de uma centena de vítimas na noite desta sexta, 13.

“Como resultado do estado de emergência em que se encontra a França, o show do U2 em Paris, agendado para 14 de novembro, não será realizado”, diz o início do enviado. “S U2 e a [produtora] Live Nation, ao lado da HBO, que exibiria a apresentação porquê um peculiar, pretendem seguir em frente com o show em um momento propício”.

S enviado inclui uma enunciação solene da margem, que está em Paris, próxima às áreas onde ocorreram os diversos atentados. “Assistimos incrédulos e chocados aos eventos que se desenrolaram em Paris e mandamos nossos sentimentos às vítimas e suas famílias em toda a cidade. Estamos arrasados com as vidas perdidas durante o show do Eagles of Death Metal e estamos rezando pela margem e seus fãs. Esperamos e oramos para que todos os nossos fãs em Paris estejam a salvo.”

Fonte:Rolling Stone Brasil