Brasílio toca bateria em show do The Killers, em Miami, posteriormente pedido em edital: ‘Foi sensacional’ | Música

Ele estava na plateia, e Brandon Flowers, o vocalista da margem, o convocou para subir depois de ver o pedido que fazia em seu edital. “Foi sensacional”, diz ao g1.

A margem americana, que se apresenta em São Paulo no dia 12 de novembro, costuma convocar uma pessoa da plateia para participar da música “For reasons unknown”. Na última passagem pelo Brasil, no Lollapalooza em 2018, a sortuda foi a baterista Dedé Teicher.

Tarantino conta que foi ao show com a sua mulher, Carolina, já com o foco de tocar bateria na música. “É uma margem que significa muito para a gente, fomos em algumas apresentações ao longo dos anos e eu sabia que eles chamavam pessoas da plateia para participar dessa música.”

O show da terça-feira cairia no dia do natalício de Carolina, que completou 39 anos. “Eu falei: ‘vou tocar bateria no seu natalício’.” Os dois começaram a trabalhar nas estratégias para que isso acontecesse.

Tarantino se considera baterista diletante, e chegou a ensaiar a música algumas vezes, de ouvido mesmo. “A gente se mudou do Texas para a Flórida há pouco mais de dois meses e eu tive que vender a bateria, logo, treinei só com as baquetas.”

Carolina, designer gráfica, foi a responsável por fazer o edital que levariam à apresentação, com a mensagem em inglês em que pedia para tocar bateria com a justificativa de ser o seu natalício.

Na hora do show, eles se posicionaram muito próximo do palco, para que a margem pudesse ver o edital. “A gente tinha algumas incertezas, não dava para saber se eles iam tocar mesmo a música”, conta. “Costuma ser a 15ª ou 18ª música do show. Eu fiquei com o edital e uma hora o vocalista viu e acenou.”

Decisão nas mãos do público

Mas ainda não estava guardado que Tarantino subiria ao palco. Ele conta que quando os primeiros acordes da filete começaram, Flowers foi para o outro lado do palco: tinha uma pessoa com um edital pedindo para tocar bateria também.

Flowers informou sobre a concorrência e decidiu jogar para a plateia deliberar. “Ele perguntou de onde o rostro era e ele respondeu que vinha da Venezuela”, conta. E foi aplaudido pelo público. “Quando ele me perguntou e eu falei que era do Brasil, o estádio veio aquém!”

“A sensação é indescritível, foi muito emocionante”, falou sobre ter subido ao palco para assumir as baquetas. “Eles gostaram, todo mundo gostou.” Carolina registrou os momentos do marido no palco.

“Ela ficou super emocionada. Quando eu estava subindo no palco, ela colocou a mão no meu coração, que estava disparado, e disse: ‘já deu patente’. Ela chorou bastante.”