Baco Exu do Blues se inspira em tela de Van Gogh e cita B.B. King no álbum ‘Bluesman’ | Blog do Mauro Ferreira

Ao discorrer em rede social sobre a música-título do álbum Bluesman, disco de inéditas que lança na sexta-feira, 23 de novembro, Baco Exu do Blues estende o concepção de blues, um dos ritmos matriciais da música norte-americana.

O sentimento do blues perpassa o repertório do segundo álbum deste rapper baiano nascido em Salvador (BA) em janeiro de 1996, com o nome de Diogo Alvaro Ferreira Moncorvo, e projetado nacionalmente no ano pretérito com a edição do primeiro álbum, Esú (2017).

Aliás, Bluesman chega rodeado de expectativa pelo traje de ser o primeiro álbum de Baco desde o (justamente) incensado Esú, um dos melhores discos de 2017.

O repertório do álbum Bluesman é formado por nove músicas inéditas. Há uma formação intitulada B.B. King – nome artístico do lendário bluesman norte-americano Riley Ben King (1925 – 2015) – e caracterizada por...

Baco porquê uma música sobre autovalor.

Há música intitulada Me desculpa Jay-Z, em menção ao rapper norte-americano Jay-Z. E há tema, Girassóis de Van Gogh, constituído por Baco a partir das sensações que teve ao ver a tela Doze girassóis numa jarra (1888), do pintor holandês Vicent Van Gogh (1853 – 1890).

As músicas Minotauro de Borges (tema sobre a malvadeza), Queima a minha pele (filete gravada com a voz e o piano de Tim Bernardes), Flamingos (filete gravada com a participação do grupo curitibano de afro-folk Tuyo e com o toque da guitarra do mesmo Tim Bernardes), K West da Bahia e Preto e prata completam o repertório inteiramente autoral constituído por Baco Exu do Blues para o álbum Bluesman.

Para o rapper da Bahia, tudo é blues. Tudo pode ser blues.