Harvey Weinstein será indiciado por assédio sexual no Reino Uno; entenda | Cinema
O ex-produtor de Hollywood Harvey Weinstein será indiciado por crimes de assédio sexual contra uma mulher em Londres em 1996.
O Crown Prosecution Service (CPS), Ministério Público britânico, autorizou nesta quarta-feira (08/06) a Polícia Metropolitana a acusar formalmente o varão de 70 anos depois uma estudo preparatório de provas.
Posteriormente a investigação, a Polícia Metropolitana afirmou que a suposta vítima é uma mulher que atualmente está na mansão dos 50 anos.
“O Crown Prosecution Service lembra a todos os interessados que os processos criminais contra o réu estão ativos e que ele tem recta a um julgamento justo”, afirmou Rosemary Ainslie, encarregado da partilha peculiar de crimes do CPS.
O CPS disse que é “extremamente importante” que não haja relatos, comentários ou compartilhamento de informações online que possam prejudicar de alguma forma o caso.
O produtor de filmes porquê Pulp Fiction (1994), Shakeaspeare Enamorado (1998) e Kill Bill (2003) foi réprobo nos Estados Unidos em fevereiro de 2020 por estupro e agressão sexual e sentenciado a 23 anos de prisão.
Harvey Weinstein é sentenciado a 23 anos de prisão
As acusações no Reino Uno
Weinstein será indiciado por duas acusações de um delito classificado porquê “indecent assault” no Reino Uno, termo usado para caracterizar uma série de delitos sexuais ou agressão sexual.
Segundo a própria Polícia Metropolitana britânica, trata-se de um “ato de violação física, psicológica ou emocional na forma de ato sexual, infligido a alguém sem o seu consentimento”.
“Pode envolver forçar ou manipular alguém para testemunhar ou participar de qualquer ato sexual”, diz a organização.
O CPS não divulgou muitos detalhes sobre o caso envolvendo Weinstein. A nota divulgada pelo órgão afirma unicamente que os crimes aconteceram em Londres em agosto de 1996.
Ainda segundo o enviado, uma vez que as acusações são autorizadas pelo CPS, o suspeito deve ser formalmente denunciado pela polícia antes que o processo judicial possa encetar.
Harvey Weinstein em audiência sobre casos de desfeita sexual em Los Angeles, no dia 29 de julho — Foto: Etienne Laurent/Pool via Reuters
O produtor de cinema, hoje com 70 anos, é cofundador da empresa de entretenimento Miramax, que desafiou o domínio dos grandes estúdios de Hollywood e ganhou espaço próprio.
Weinstein e o irmão Bob estão por trás de uma série de filmes de sucesso nos anos 90, incluindo Sexo, Mentiras e Videotape, Traídos pelo Libido, Pulp Fiction e Shakespeare Enamorado — levante último ganhou sete estatuetas do Oscar em 1999, incluindo o prêmio de melhor filme.
Sua influência na indústria cinematográfica pode ser exemplificada por um estudo que analisou os discursos de legalização do Oscar.
Em 2015, o estudo constatou que Weinstein já havia sido citado ou elogiado em 25 discursos — tantas vezes quanto Deus —, perdendo unicamente para o renomado diretor e produtor Steven Spielberg.
Harvey Weinstein chega ao tribunal de Novidade York para julgamento de casos de agressão sexual em janeiro de 2020 — Foto: AP Photo/Seth Wenig
Ele foi condenado por estupro em terceiro grau e por ato sexual criminoso em terceiro grau, mas inocentado das acusações mais graves — de estupro em primeiro grau e do que é conhecido da legislação penal americana como “predatory sexual assault”.
O caso foi considerado pelos especialistas em mídia e direito como um momento crucial no movimento #MeToo — a repreensão global ao assédio contra mulheres que se tornou viral graças às primeiras acusações contra Weinstein, em 2017.
Mais de 80 mulheres falaram publicamente contra ele, incluindo celebridades.
As primeiras declarações contra Weinstein surgiram em outubro de 2017.
O jornal The New York Times e a revista The New Yorker publicaram reportagens nas quais dezenas de mulheres acusavam o magnata de ter cometido crimes sexuais.
As atrizes Rose McGowan e Ashley Judd estão entre as mulheres que se apresentaram publicamente para relatar o assédio de Weinstein.
Entre as acusações, as mulheres alegaram que Weinstein obrigava as mulheres a massageá-lo e a vê-lo nu. Ele também prometia ajudá-las a alavancar suas carreiras em troca de “favores sexuais”.
Isso desencadeou uma série de outras acusações, incluindo algumas de pessoas muito famosas de Hollywood, como Angelina Jolie e Gwyneth Paltrow.
As acusações também envolviam funcionárias como a ex-assistente de escritório de Weinstein, Lisa Rose.
O julgamento em Nova York, porém, se referia aos crimes cometidos contra Jessica Mann e Mimi Haleyi.
Mann, uma ex-atriz, afirmou que o produtor a estuprou em um quarto de hotel em Manhattan, em 2013.
Haleyi, que trabalhou como assistente de produção, disse que Weinstein a forçou a fazer sexo oral nele em seu apartamento em Manhattan, em 2006.
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