RoB lança “Zero lá fora”, primeiro single de seu álbum de estreia
RoB lança “Zero lá fora”, primeiro single de seu álbum de estreia
Um som eletrônico e tropical com fortes influências da música jamaicana.
“Zero Lá Fora”, single que a cantora pernambucana RoB lançou na sexta (09) nos aplicativos de música, surgiu de uma jam minimalista sobre dois acordes e uma levada de reggae muito arrastada.
Depois, o beat dobrou de tempo e a música desaguou numa pegada Disco Music, com recta a uma leito de um quarteto de cordas.
Ouça cá.
A tira composta pela própria artista, produzida por William Paiva e cantada em inglês e português, tem tudo a ver com o momento que a humanidade está passando.
Um videoclipe todo feito durante o lockdown, dirigido também por William Paiva, impressiona com luzes, texturas e uma direção de arte caprichada.
Assista inferior:
“Estamos isolados, mas ao mesmo tempo ligados virtualmente em tudo que acontece lá fora.
Esta track é um invitação a uma paragem, a um olhar para dentro, a ouvir o nosso coração, inclusive literalmente”, afirma RoB.
“Diria que meu som é um Eletrônico Tropical com influências da música jamaicana, mas acho muito difícil definir, mormente um resultado vivo, que é fruto de tantas referências e experiências.
Uma coisa é certa, minha música é criada e produzida seguindo os impulsos.
Fabricar será sempre um espaço de experimentação para mim e a melhor vaga do meu som é inspirar e louvar o espírito”, acredita.
Para ela, a música tem o poder de fazer com que cada pessoa crie suas próprias imagens e não precisam necessariamente vir acompanhadas de vídeos.
“No entanto, sou também designer e acho minhas composições...
muito visuais.
As letras me pedem para representá-las visualmente, mesmo que de uma forma subjetiva, outrossim, produzir peças audiovisuais é alguma coisa que eu senhor.
Palato do processo, do resultado, palato de trabalhar nas diferentes ideias.
E acho que para quem está conhecendo a música e a artista, o clipe é uma forma importante de aproximação”, opina.
RoB gosta de coisas frescas, que carregam consigo aquele impulso inicial da geração.
Seu som pode te fazer dançar, mas não te obriga a isso.
Normalmente traz delays e reverbs presentes no dub com leves pitadas de psicodelia.
As andanças por Pernambuco e Califórnia, onde viveu por 4 anos, traz uma mistura autêntica e gostosa para curtir um pôr do sol, bebendo aquele drink com os amigos.
Suas principais referências vão de Radiohead a Luiz Gonzaga, passando por Laurin Hill, Clara Nunes, Stevie Wonder, Bob Marley, entre outros nomes, principalmente da música jamaicana.
Cantora desde rapariga, montou em 2009 o King Size, um soundsystem que misturava roots reggae com sintetizadores e muita fumaça. A orquestra desligou, RoB seguiu. Estudou esquina, versão, separou um repertório com todo carinho e subiu no palco de novo. Dessa vez, sozinha. Agora ela se prepara para lançar seu primeiro álbum. Tanto o single porquê o clipe servem porquê comprovação de que muita coisa boa está por vir.
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