5 motivos para não perder o retorno do italiano Fango ao CAOS neste sábado – DJ SOUND
5 motivos para não perder o retorno do italiano Fango ao CAOS neste sábado
Protagonista de uma das noites mais insanas da história do clube campineiro, o artista volta à moradia depois de muitos pedidos de bis
Neste sábado, 27, o CAOS terá um dos retornos mais aguardados dos últimos anos.
O DJ e produtor italiano Fango volta ao clube que o recebeu em 2019, numa das aberturas mais malucas e inesquecíveis dos quase cinco anos de história do clube de Campinas/SP.
Finalmente, o que é que o Fango tem?
Talvez nem ele mesmo saiba responder recta, mas nós tentamos descobrir a resposta através de cinco “Fango facts”.
Diversão garantida
Na cena house/techno underground, temos o clichê do DJ todo de preto, blasé, tocando com muita seriedade sons super conceituais.
Fango está no lado oposto.
Pra debutar, o rosto mal usa roupas. Seu uniforme de trabalho padrão é muito minimalista: cueca, boné, óculos, meia e tênis, esbanjando todo seu shape peludão.
Ao portal Torture the Artist, ele explicou que faz isso porque “a música é nua.
Ela conversa com o público de igual pra igual, sem máscaras.
Para mim, nascente é o verdadeiro poder da pista de dança. E também porque eu sou um varão muito bonito”.
E se o visual de rosto já quebra o gelo, o artista se entrega de corpo e psique em uma performance muito enérgica, em que claramente se vê que ele patroa o que faz, o calor humano e entende que sua missão principal é, supra de tudo, divertir universal.
Artista genuíno e criativo
Fango no CAOS
No universo da música eletrônica, mesmo produtores bem-sucedidos podem se limitar a fazer um som funcional: música sem psique, feita de forma serial pra bombar nas pistas por um tempo e zero mais.
Definitivamente, não é o caso de Fango. Fã dos mais diversos estilos e baterista desde os dez anos, ele chegou a uma sonoridade muito rica e própria, que promiscuidade house, techno, disco, indie dance, punk rock e rock psicodélico — e pode ir tranquilamente de um som pesado e obscuro, quase industrial, a um nu-disco super melódico e pintado.
A bateria o influenciou a chegar a uma marca registrada bastante percussiva, repleta de batidas tribais, e ele também é sectário dos sintetizadores modulares e de samples inusitados (já sampleou a porta do próprio banheiro para a track “Folgore”).
E se seu apego aos detalhes faz com que demore para terminar uma obra, é a particularidade que garante a qualidade diferenciada no resultado final.
Desde 2019, se apresenta também com o projeto “Fango Live Band”, em que manda ver na batera, escoltado por um baixista e um guitarrista, e promete lançar as primeiras músicas do grupo em breve.
Sabe o ditado sobre plantar uma árvore, ter um rebento e grafar um livro?
Troque o livro por um álbum, adicione produzir a própria cerveja na lista e pronto — você tem a receita de Fango.
Marcante no Brasil
Fango no CAOS
Fango não é — ao menos, por enquanto — daqueles DJs que vêm ao Brasil toda hora, mas já desenvolveu alguns laços importantes com o país.
Além do CAOS em 2019, sua apresentação em uma edição da Mamba Negra, em 2017, foi épica não exclusivamente para o público presente, mas para o próprio artista, que revelou que foi uma das gigs favoritas de sua curso.
A relação chegou ao ponto de ter uma de suas produções, “Vena Levada”, presente no documentário sobre o núcleo paulistano, lançado no ano pretérito — veste que o deixou muito honrado.
Ou por outra, em 2020, lançou um remix para a tira “Guacamole Handshake”, do Petbrick, um dos projetos de Igor Cavalera — o lendário baterista, fundador e ex-membro do maior grupo de trash metal brasílio, Sepultura.
Por outro lado, hits de Fango uma vez que “Sikhote”, “Rectum” e a própria “Vena Levada” são amados pelos clubbers brasileiros, e frequentemente são ouvidos nas pistas do país — principalmente, nas do próprio CAOS.
Despretensioso
Talvez o sigilo do sucesso de Fango esteja no seu estilo ligeiro e despretensioso, que não se leva muito a sério e não é guiado por ego e vaidade.
A postura totalmente descontraída definitivamente contribui pra vibe cima astral de seus shows, em que todo mundo consegue ver o quanto ele se diverte e aquilo é verdadeiro pra ele.
Avesso a entrevistas e varão de poucas palavras, o italiano já afirmou que não tem muito interesse em saber mais sobre as pessoas por trás das músicas, exclusivamente na música.
Para ele, é ela quem tem que falar.
E é por isso que não encontramos muita coisa sobre o DJ na internet.
Chancelado pelos maiores
Fango
E é justamente assim, com a música de Fango falando por ele, que o artista construiu uma curso sólida, de 15 anos uma vez que DJ e quase 10 uma vez que produtor, caindo nas graças de vários dos maiores nomes do mercado.
Já entregou remixes para Kölsch, Marcel Dettmann, Tale of Us, Âme, Mano Le Tough, Maceo Plex, DJ Hell e Rebolledo, entre outros; lançou por gravadoras uma vez que Kompakt (integrando também o roster da dependência), Life and Death, Permanent Vacation, Natureza Viva e Innervisions; e coleciona suportes de DJs do calibre de Dixon, Seth Troxler, Laurent Garnier, Ben UFO e James Blake.
Um varão simples
No término das contas, apesar de uma arte prolífica e complexa, Fango é um varão simples, que vive uma vida tranquila e enxurro de paixão no campo, perto de Veneza (onde nasceu), plantando e colhendo seus vegetais ao lado de sua esposa, do rebento pequeno, Carlo, e dos cães — fugido mais uma vez dos estereótipos da profissão.
O rebento, inclusive, foi a inspiração de um dos seus últimos lançamentos: o primeiro volume do EP “E Dee”, pela Degustibus Music (label por onde sai a maioria de seus trabalhos).
Descrito uma vez que a visão do mundo de Carlo através dos olhos do pai, o disco traz desenhos feitos pelo menino de três anos, e os nomes das faixas vêm do “léxico” pessoal da moçoilo.
“E Dee” foi a primeira coisa que saiu na tentativa de falar um tanto, “Mamuke” é uma vez que o moleque labareda a mãe, “Babuke” é o pai, e “Elle” e “Cang” são os meio irmãos, Gabriele e Camilla. Fofo, não?
Serviço:
CAOS apresenta Fango
Rua Luiz Otávio, 2995, Parque Taquaral, Campinas, SP
Atrações: Fango, Vermelho, Martinelli, P2 e Valenttina Luz (Pistão); Acid Guys, Fratello, Mau Maioli, N1n0 (Beco)
Data: 27/08 (sábado)
Horário: das 18h às 08h
Ingressos: A partir de R$ 30,00 via Sympla
Sobre o CAOS
Criado por um grupo já publicado por tratar seu trabalho e seu público uma vez que uma família, o CAOS brilhantemente revitalizou um galpão industrial na maior cidade do interno do Estado de São Paulo e o transformou em um refúgio da house, do techno e de groves urbanos.
Em mais de quatro anos de existência, apresentou noites memoráveis com artistas da traço de frente do cenário pátrio e internacional, uma vez que Emicida, Gabriel O Pensador, Laurent Garnier, Carl Craig, Nina Kraviz, Marcel Dettmann, ANNA, Marco Carola, Recondite e Ellen Allien.
Com o objetivo inicial de trazer os artistas que não cabem no premiado Club 88 — publicado empreendimento premiado dos mesmos sócios, no Jockey Club da cidade —, o CAOS se tornou um grande propagador da boa música eletrônica através do trabalho de 90 funcionários, entre técnicos, seguranças, bartenders e outros profissionais, para confirmar a diversão de um público de tapume de 1.100 pessoas em cada preâmbulo.
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