História de paixão sangrenta ilustra clipe de projeto paralelo de Dan Auerbach, do Black Keys

Fonte:Rolling Stone Brasil

Guitarrista do Black Keys revela primeiro single de projeto paralelo

S projeto paralelo de Dan Auerbach, The Arcs, revelou o primeiro single da filarmónica nesta terça, 9. “Stay in My Corner” traz o guitarrista e vocalista do Black Keys escoltado pelos amigos Leon Michels, Richard Swift, Homer Steinweiss, Nick Movshon e Kenny Vaughan.

“Gotta Get Away”, do Black Keys, está na nossa lista de melhores músicas internacionais de 2014.

Inspirada pela recente luta entre os pugilistas Floyd Mayweather e Manny Pacquiao, em Las Vegas, a filete tem pouco mais de três minutos e sai também em vinil de sete polegadas, com a cantiga “Tomato Can” – também com temática relacionado ao pugilismo – no lado B. Auerbach é um pugilista que pratica regularmente em sua garagem ou nos camarins antes de shows.

“Stay in My Corner” e “Tomato Can” antecipam o disco Yours, Dreamily, que sairá em 4 de setembro pela gravadora Nonesuch Records. Após o lançamento do disco – e algumas apresentações já marcadas com o Black Keys –, Auerbach sairá em turnê de dois meses com o Arcs para publicar o projeto paralelo.

Ouça “Stay in My Corner” aquém.

The Arcs
Dan Auerbach – de quem último disco solo é Keep It Hid, de 2009 – gravou o novo álbum porquê The Arcs informalmente em salas de experiência e em um estúdio no Brooklyn com o camarada Leon Michels, com quem ele trabalhou em projetos de Dr. John e Lana Del Rey.

Vida Pop – Um protesto contra quem vai a show de rock para posar de cool em vez de se divertir.

“Foi feito muito rápido, em muro de uma semana e meia ou duas”, conta. Auerbach diz que gravou com “um monte de pessoas diferentes – minhas favoritas”, sendo elas Richard Swift, Homer Steinweiss, Nick Movshon e Kenny Vaughan, além de Michels. S líder do Black Keys lançará Yours, Dreamily em setembro.

“Só queria fazer minhas coisas e obter alguma coisa excessivamente heteróclito”, comenta sobre a sonoridade do registro. “Queria que tudo fosse fluido e coeso. Várias das faixas se misturam umas às outras, mais ou menos porquê o Grateful Dead – nos meus discos favoritos em que eles fizeram isso. Então tenho várias canções conectadas. P basicamente tudo que senhor na música embrulhado em um álbum – é isso!”

Edição 93 (perfil) – No auge do sucesso, o Black Keys encontrou uma novidade maneira de chegar ao fundo do poço.

S cantor e guitarrista diz que essa pujança “excessivamente esquisita” será aplicada também aos vídeos. “Agora estou finalizando a troço gráfica, trabalhando em um clipe em quadrinhos com um jovem que vive em Bakersfield e nunca fez um vídeo antes”, diz Auerbach.

Ele sintetiza: “Meio ridículo. Estou exclusivamente me divertindo. Basicamente, fazendo música sem responsabilidade”.

Fonte:Rolling Stone Brasil

Pela primeira vez na América do Sul, Alicia Keys distribui sorrisos e hits em São Paulo

“É um sonho que se realiza”. A frase foi repetida por Alicia Keys em referência à inédita passagem pela América do Sul. Nesta quinta, 12, diante de bom público no Espaço das Américas, em São Paulo, a cantora relembrou diferentes fases de sua carreira e cumpriu a meta de recuperar o tempo perdido.

Com meia-hora de atraso, ela apareceu na parte de cima do palco com a introdução de “Empire State of Mind”, mas iniciou apresentação com hits que já completam uma década. “Karma” e “You Don’t Know My Name” mostraram uma artista à vontade com seu passado – na segunda inclusive ela aproveitou para fazer uma cena com dos quatro bailarinos e dar uma pequena sequência ao clipe de dez anos atrás. Desenvolta, não economizou sorrisos no palco e parecia realmente satisfeita em estar pela primeira vez diante dos brasileiros.

O show teve sequência com faixas de seu mais novo álbum, Girl on Fire, lançado no ano passado. Com “Tears Always Win” e “Listen to Your Heart”, Alicia Keys percorreu o palco e mostrou porque é uma estrela – dançou, interagiu com a plateia e, acima de tudo, explorou sua voz com segurança e precisão. Se muitas das movimentações em cena pareciam calculadas, como esperado, a cantora ousou alguns improvisos com a voz quando sentiu-se à vontade.

As primeiras canções foram muito aplaudidas pelo público, e embora a disposição da pista fosse com assentos, na maior parte do tempo os fãs preferiram ficar em pé. As cadeiras, contudo, eram mais convidativas quando Alicia Keys mostrava seu lado introspectivo junto ao piano, e uma câmera fazia questão de exibir os movimentos do dedo da cantora nas teclas como que para provar que de fato era ela quem estava tocando. Músicas como “Diary” e “Try Sleeping With a Broken Heart” escancaram a concentração da estrela diante do desafio de percorrer caminhos mais intimistas.

Foi antes de “If I Ain’t Got You” que ela declarou-se realizada com a apresentação em São Paulo, mas antes mesmo já parecia ter conquistado o público com um carisma notável e simpatia exemplar, tendo inclusive recebido com muito esmero presentes entregues por fãs. O repertório recheado de sucessos de épocas diversas também favoreceu o extasiado clima. O conceito do disco mais recente deu as caras apenas momentos antes do bis, com “New Day” e “Girl on Fire”.

Antes ela mostrou hits de outros tempos como “Fallin” e “No One”. Por mais de uma vez artista e plateia entraram em acordo para chegarem a um clímax que se repetia agradavelmente. A canção final, contudo, parece insuperável. “Empire State of Mind” é um hit de acerto raro e uma dessas obras primas do pop. A introdução com versos de Frank Sinatra deixaram claro a reverência a Nova York para os desavisados, e Jay Z soou nas caixas para abrir a faixa lançada em 2009. Alicia Keys entregou-se então ao belo refrão que encerrou a apresentação depois de cerca de 1h30. E se a cantora ficou tão satisfeita ao desembarcar em terras sul-americanas, ela agora tem certeza de que pode voltar – o público fez questão de mostrar o quanto ela é bem-vinda.

Alicia Keys volta a se apresentar em São Paulo nesta sexta, 13, e é uma das atrações do domingo, 15, no Rock in Rio.

Fonte:Rolling Stone Brasil

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