Oscar 2015: prêmio de filme estrangeiro tem 83 países na lista de pré-indicados

A lista de pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro foi divulgada nesta quinta, 9, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. O destaque desta edição é o fato do número de inscritos ter batido um recorde: são 83 países na disputa, sendo que, em 2014, apenas 76 se inscreveram.

Filme brasileiro leva prêmio da crítica internacional no Festival de Berlim.

Os cinco finalistas serão revelados no dia 15 de janeiro. A cerimônia de premiação do Oscar 2015 está marcada para 22 de fevereiro, em Los Angeles. O longa-metragem Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, do diretor Daniel Ribeiro, foi indicado para representar o Brasil na disputa. Uma comissão do Ministério da Cultura escolheu o longa, que concorreu com outros 17 títulos do cinema nacional, para ser pré-indicado à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho conta a história do jovem Leonardo, um garoto de 15 anos com deficiência visual, interpretado por Guilherme Lobo, que procura ser independe e está descobrindo o próprio corpo. O adolescente se apaixona pelo colega de classe Gabriel, vivido por Fabio Audi, ao mesmo tempo em que precisa lidar com o fato da melhor amiga, Giovana (Tess Amorim), querer namorar com ele.

Cinco maiores vencedores da história do Oscar.

O filme foi vencedor do prêmio da crítica no Festival de Berlim e fez uma forte campanha nos Estados Unidos com a distribuidora Strand Releasing e vai entrar em cartaz, em circuito comercial, no dia 7 de novembro em Nova York e Los Angeles. No Brasil, estreou em poucas salas mas reuniu, em quatro semanas, 167 mil espectadores.

A última vez em que um filme nacional disputou essa estatueta foi em 1999, quando Central do Brasil, de Walter Salles, foi finalista ao lado de A Vida É Bela, do diretor Roberto Benigni.

Veja a lista dos pré-indicados ao Oscar 2015:

Afeganistão: A few cubic meters of love, de Jamshid Mahmoudi
Argentina: Relatos selvagens, de Damián Szifrón
Austrália: Charlie’s country, de Rolf de Heer
Áustria: The dark valley, de Andreas Prochaska
Azerbaijão: Nabat, de Elchin Musaoglu
Bangladesh: Glow of the firefly, de Khalid Mahmood Mithu
Bélgica: Dois dias, uma noite, de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne
Bolívia: Forgotten, de Carlos Bolado
Bósnia e Herzegovina: With Mom, de Faruk Lon’arevi’
Brasil: Hoje eu quero voltar sozinho, de Daniel Ribeiro
Bulgária: Bulgarian Rhapsody, de Ivan Nitchev
Canadá: Mommy, de Xavier Dolan
Chile: To Kill a Man, de Alejandro Fernández Almendras
China: The Nightingale, de Philippe Muyl
Colômbia: Mateo, de María Gamboa
Costa Rica: Red Princesses, de Laura Astorga Carrera
Croácia: Cowboys, de Tomislav Mrši’
Cuba: Conducta, de Ernesto Daranas Serrano
República Tcheca: Fair Play, de Andrea Sedlácková
Dinamarca: Sorrow and Joy, de Nils Malmros
República Dominicana: Cristo Rey, de Leticia Tonos
Equador: Silence in Dreamland, de Tito Molina
Egito: Factory Girl, de Mohamed Khan
Estônia: Tangerines, de Zaza Urushadze
Etiópia: Difret, de Zeresenay Berhane Mehari
Finlândia: Concrete Night, de Pirjo Honkasalo
França: Saint Laurent, de Bertrand Bonello
Geórgia: Corn Island, de George Ovashvili
/>Alemanha: Beloved Sisters, de Dominik Graf
Grécia: Little England, de Pantelis Voulgaris
Hong Kong: The Golden Era, de Ann Hui
Hungria: White God, de Kornél Mundruczó
Islândia: Life in a Fishbowl, de Baldvin Zophoníasson
Índia: Liar’s Dice, de Geetu Mohandas
Indonésia: Soekarno, de Hanung Bramantyo
Irã: Today, de Reza Mirkarimi
Iraque: Mardan, de Batin Ghobadi
Irlanda: The Gift, de Tom Collins
Israel: Gett, the Trial of Viviane Amsalem, de Ronit Elkabetz e Shlomi Elkabetz
Itália: Human Capital, de Paolo Virzì
Japão: The Light Shines Only There, de Mipo O
Kosovo: Three Windows and a Hanging, de Isa Qosja
Quirguistão: Kurmanjan Datka Queen of the Mountains, de Sadyk Sher-Niyaz
Letônia: Rocks in My Pockets, de Signe Baumane
Líbano: Ghadi, de Amin Dora
Lituânia: The Gambler, de Ignas Jonynas
Luxemburgo: Never Die Young, de Pol Cruchten
Macedônia: To the Hilt, de Stole Popov
Malta: Simshar, de Rebecca Cremona
Mauritânia: Timbuktu, de Abderrahmane Sissako
México: Cantinflas, de Sebastián del Amo
Moldávia: The Unsaved, de Igor Cobileanski
Montenegro: The Kids from the Marx and Engels Street, de Nikola Vuk’evi’
Marrocos: The Red Moon, de Hassan Benjelloun
Nepal: Jhola, de Yadav Kumar Bhattarai
Países Baixos: Accused, de Paula van der Oest
Nova Zelândia: The Dead Lands, de Toa Fraser
Noruega: 1001 Grams, de Bent Hamer
Paquistão: Dukhtar, de Afia Nathaniel
Palestina: Eyes of a Thief, de Najwa Najjar
Panamá: Invasion, de Abner Benaim
Peru: The Gospel of the Flesh, de Eduardo Mendoza
Filipinas: Norte, the End of History, de Lav Diaz
Polônia: Ida, de Pawel Pawlikowski
Portugal: What Now? Remind Me, de Joaquim Pinto
România: The Japanese Dog, de Tudor Cristian Jurgiu
Rússia: Leviathan, de Andrey Zvyagintsev
Sérvia: See You in Montevideo, de Dragan Bjelogrli
Cingapura: Sayang Disayang, de Sanif Olek
Eslováquia: A Step into the Dark, de Miloslav Luther
Eslovênia: VSeduce Me, de Marko Šanti’
África do Sul: Elelwani, de Ntshavheni Wa Luruli
Coréia do Sul: Haemoo, de Shim Sung-bo
Espanha: Living Is Easy with Eyes ClosedV, de David Trueba
Suécia: Força maior, de Ruben Östlund
Suíça: The Circle, de Stefan Haupt
Taiwan: Ice Poison, de Midi Z
Tailândia: The Teacher’s Diary, de Nithiwat Tharathorn
Turquia: Winter Sleep, de Nuri Bilge Ceylan
Ucrânia: The Guide, de Oles Sanin
Reino Unido: Little Happiness, de Nihat Seven
Uruguai: Mr. Kaplan, de Álvaro Brechner
Venezuela: The Liberator, de Alberto Arvelo

Fonte:Rolling Stone Brasil



Mude para versão para dispositivos móveis deste site