Luã Yvis, rebento de Elba Ramalho, segue caminho espiritualista na viagem solitária do primeiro álbum | Blog do Mauro Ferreira
É sintomático que a primeira das 13 músicas do primeiro álbum de Luã Yvis se chame Meu caminho.
Nascido em 25 de junho 1987 na Paraíba, fruto da união da cantora Elba Ramalho com o ator Maurício Mattar, Luã Yvys Ramalho Kirk Mattar descarta os dois sobrenomes famosos e segue o próprio caminho na viagem espiritualista que o conduz ao recém-lançado álbum Essenímico.
O título do disco apresenta termo inexistente no léxico, criada pelo próprio artista para relembrar o noção de origem da psique.
A audição das 13 faixas deixa o noção mais simples. No galope climatológico de Florescer, segunda música do repertório autoral do disco, Luã ratifica a opção por esse caminho viajante que o leva para próximo da natureza.
As faixas do álbum Essenímico são longas. Se a mencionada Florescer totaliza oito minutos e 20 segundos de duração, Toda natureza roça os mesmos oito minutos com som que concilia referências de MPB, textura progressiva e evocações das matas.
Gravado desde 2017 e finalizado neste ano de 2019 na cidade do Rio de Janeiro (RJ), o álbum Essenímico segue sempre por esse caminho, expondo a rota solitária de Luã, cantor, compositor, músico e produtor músico (ele ajudou a dar forma a álbum recente da mãe, Do meu olhar para fora, lançado em 2014).
Além de trovar, Luã Yvis assina todas as músicas, arranjos e produção do repertório constituído nos últimos anos. Somente a música que fecha o álbum, Imo seio, é de lavra mais antiga, tendo sido feita por Luã por volta de 2004. O artista também tocou todos os instrumentos ouvidos no disco.
Quina das almas, Habitat e Homens são outras músicas do álbum Essenímico. Músicas que, por vezes já pelos títulos, indicam o caminho seguido solitariamente por Luã Ivys neste disco espiritualista em que o artista fala de paixão, fé, esperança e natureza em tom muito pessoal.
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