Giorgia Angiuli lança seu aguardado álbum de estreia


* Por Lúcio Morais Dorázio
** Edição e revisão: Flávio Lerner

DJ com mais de 15 anos de estrada e nome consolidado em grandes eventos e festivais pelo mundo, Dre Guazzelli começou o ano de 2018 dando um passo adiante ao anunciar que lançaria músicas próprias. Desde o proclamação solene — em fevereiro, com exclusividade cá na Phouse —, Dre fez suceder notáveis lançamentos que provaram sua versatilidade e evidenciaram ainda mais a sua extensa bagagem músico. 

O primeiro exemplo dessa ousadia criativa veio em agosto, com “Inside”. O single, que conta com o vocal angelical e intenso de Lulia Dib, explora harmonicamente elementos de chillout e reforça a teoria de que o Dre Guazzelli é mesmo um artista capaz de harmonizar diferentes tipos de pista — das práticas de yoga aos grandes festivais —, mas sem perder sua origem.

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Por outro lado, o remix de “Witches” faz uma mistura interessante de trance, trap e deep house. A música, originalmente produzida por Nato Medrado e divulgada pela Austro Music em outubro, foi rapidamente ao encontro das pistas ao se se inspirar em sons e melodias propostas em produções de Armin van Buuren e Tiësto.

Agora, numa proposta mais orgânica e melódica, chega com um novo som genuíno e pleno de personalidade, que, sem dúvidas, merece atenção. Trata-se de “A Folha de Bananeira”, música de 2007 do cantor e compositor recifense Siba. O single, que repete a parceria do artista com a Austro Music, une brasilidades e instrumentos acústicos com elementos da música eletrônica. O resultado final é uma música com uma melodia possante, bastante dançante e um vocal inconfundível. 

  

A filete — que, por sinal, já havia sido revelada por Dre em fevereiro, mas que foi lançada oficialmente agora — tem uma interessante relação com o Nordeste. Segundo o Dre, todas as imagens de divulgação do single foram feitas durante uma viagem dele para o sertão da Bahia com o objetivo de entregar dois poços artesianos para famílias, até portanto, sem aproximação a chuva. A captação de recursos para esse projeto social foi toda coordenada pelo DJ via redes sociais. 

“A minha inspiração veio do Nordeste, do calor humano das pessoas que vivem lá e também porque toco muito na Bahia e em outras regiões dessa segmento do Brasil pelas quais tenho muito carinho. Eu procurei fazer uma versão tipicamente brasileira, um som capaz de apanhar as pistas, deixando evidente toda minha vigor e paixão pela música. Quero fazer as pessoas sorrirem!”, conta. 

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Sobre os próximos lançamentos, Dre é enfático: “Estou muito feliz com tudo que tem ocorrido na minha curso. Eu sabia que o primórdio poderia ser difícil e não imaginava que a receptividade poderia ser tão boa. Na sarau Dre Tarde, que toco várias horas seguidas, o público pede para eu tocar minhas músicas e isso é gratificante. As gravadoras também aceitaram muito muito esses primeiros trabalhos e isso mostra que estou no caminho claro. Agora não tem volta, é só seguir fazendo o que senhor. Avante!”. 

Com isso, percebe-se, portanto, que a curso de produtor do Dre Guazzelli, iniciada sem muito vanglória, está somente começando, mas com sinais claros de ter vida longa. Com vários lançamentos de peso e números expressivos nas plataformas digitais já neste primeiro ano, o DJ e produtor confirma, com um clamor, estar em jacente renovação.





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