Gabriel Rocha segue o passo da MPB na dança autoral do álbum ‘Valsa dos pássaros’ | Blog do Mauro Ferreira


Basta ouvir No firmamento de Paris e Flor do samba – duas das nove músicas autorais distribuídas nas dez faixas do segundo álbum de Gabriel Rocha, Valsa dos pássaros – para perceber que nascente cantor e compositor mineiro ouviu muito o cancioneiro lapidar de Chico Buarque.

Neste disco produzido e organizado por Robertinho Brant, o artista tenta seguir o (com)passo da MPB – rótulo que caracteriza a música produzida pela e para a classe média do Brasil, sobretudo ao longo dos anos 1970 – na dança de repertório autoral de bom nível.

Letras, melodias e harmonias flagram um compositor imerso no universo dessa MPB. Se o quina de Gabriel soa opaco, mas eficiente dentro da atmosfera refinada do álbum Valsa dos pássaros, o compositor evolui muito na pisada do baião Contradança, na compasso formosa de Flor do samba e no suingue cubano de Agouros.

Com exceção do tema instrumental Era uma vez no horizonte, constituído pelo artista em parceria com o produtor músico Robertinho Brant, Gabriel Rocha assina sozinho músicas porquê Acalanto pra Cora e Paixão em cena, música de letra buarquiana que já sinaliza, na rombo do álbum Valsa dos pássaros, as boas influências do artista mineiro nesse segundo voo fonográfico.

Capa do álbum 'Valsa dos pássaros', de Gabriel Rocha — Foto: Cristiano Machado Capa do álbum 'Valsa dos pássaros', de Gabriel Rocha — Foto: Cristiano Machado

Capote do álbum ‘Valsa dos pássaros’, de Gabriel Rocha — Foto: Cristiano Machado



Natividade Notícia -> :Fonte Notícia



Mude para versão para dispositivos móveis deste site