Coruja BC1 molda ‘Brasil futurista’ ao unir o rap à heterogeneidade rítmica vernáculo | Blog do Mauro Ferreira


♪ Cantor e compositor paulista nascido em Osasco (SP) com o nome de Gustavo Vinicius Gomes de Sousa e criado em Bauru (SP) a partir dos seis anos, em movimento migratório motivado por ato de violência sofrido pelo pai do artista, o rapper Coruja BC1 mantém a média de um álbum a cada dois anos com a edição de Brasil futurista na quinta-feira, 18 de novembro, através do selo Mangolab com distribuição do dedo feita pela Believe.

Brasil futurista sucede os álbuns Psicodelic (2019) e No dia dos nossos (2017) na discografia deste artista projetado há nove anos no segmento do hip hop com o lançamento da música Não posso suspirar (2012), de quem clipe despertou a atenção do mano Emicida em 2013.

No álbum Brasil futurista, Coruja BC1 alinha 13 músicas compostas pelo artista em parceria com Théo Zagrae – produtor músico do disco – e gravadas com time de convidados que inclui Anchietx, Ed City, Jair Oliveira, Jonathan Ferr, Larissa Luz, Lino Krizz, Lúcio Maia, Margareth Menezes, RDD e Salgadinho.

Cobertura do álbum ‘Brasil futurista’, de Coruja BC1 — Foto: Divulgação

Na música que abre o disco, O piano, Coruja BC1 junta Margareth Menezes com o pianista Jonathan Ferr. Larissa Luz ilumina a filete Aconteceu. RDD (codinome de Rafa Dias) é convidado e parceiro de BC1 e Théo Zagrae na música...

Dendê, de quem tempero também inclui a presença de Ed City.

Menção reúne Anchietex e Lino Crizz enquanto Hardcore tupiniquim tem o toque de Lúcio Maia. Jair Oliveira é o convidado de Nibiru enquanto Salgadinho figura em Bolhas.

“Quero mostrar para o mundo um rap com a rosto de Brasil”, sintetiza Coruja BC1 a saudação do concepção do álbum Brasil futurista.

Com faixas que fundem rock com maracatu, samba com house e soul com trap, em mistura que também abarca samba-rock e ritmos do Candomblé, o disco Brasil futurista foi gravado com a intenção de reapresentar a heterogeneidade músico vernáculo dentro do universo da música urbana, sobretudo do rap, com oração que denuncia o desleixo cotidiano do povo preto, pobre e periférico pelos poderes públicos.



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